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Governo turco substitui mais 75 policiais em Istambul

As exonerações no corpo policial e no de promotores começaram no país depois que em 17 de dezembro foram abertas várias investigações por casos de corrupção

Manifestantes protestam na Turquia: a oposição denunciou que mudanças de surpresa e sem motivo profissional aparente põem em risco a eficácia do corpo para combater o crime (REUTERS/Umit Bektas)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 14h24.

Istambul - O governo turco substituiu nesta segunda-feira de seus postos 75 policiais em Istambul, em uma nova onda de exonerações de agentes envolvidos na investigação de escândalos de corrupção, informou a emissora "NTV".

Os 75 agentes transferidos trabalhavam na área de luta contra o crime organizado, detalhou a emissora.

As exonerações no corpo policial e no de promotores começaram em todo o país depois que em 17 de dezembro foram abertas várias investigações por casos de corrupção de altos cargos do governo.

Quatro ministros foram forçados a renunciar por sua suposta vinculação com uma trama de corrupção urbanística e de negócios ilegais com o Irã.

Desde então, mais de 6 mil agentes, entre eles o diretor-geral da polícia de Istambul, foram suspensos ou transferidos a postos com responsabilidades diferentes, supostamente por pertencer à rede islamita do educador Fethullah Gülen, que desde outono enfrenta o Executivo.

A oposição denunciou que as mudanças de surpresa e sem motivo profissional aparente põem em risco a eficácia do corpo para combater o crime.

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Istambul - O governo turco substituiu nesta segunda-feira de seus postos 75 policiais em Istambul, em uma nova onda de exonerações de agentes envolvidos na investigação de escândalos de corrupção, informou a emissora "NTV".

Os 75 agentes transferidos trabalhavam na área de luta contra o crime organizado, detalhou a emissora.

As exonerações no corpo policial e no de promotores começaram em todo o país depois que em 17 de dezembro foram abertas várias investigações por casos de corrupção de altos cargos do governo.

Quatro ministros foram forçados a renunciar por sua suposta vinculação com uma trama de corrupção urbanística e de negócios ilegais com o Irã.

Desde então, mais de 6 mil agentes, entre eles o diretor-geral da polícia de Istambul, foram suspensos ou transferidos a postos com responsabilidades diferentes, supostamente por pertencer à rede islamita do educador Fethullah Gülen, que desde outono enfrenta o Executivo.

A oposição denunciou que as mudanças de surpresa e sem motivo profissional aparente põem em risco a eficácia do corpo para combater o crime.

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