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Governo sírio viola cessar-fogo nos arredores de Damasco

O Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou que a primeira violação aconteceu na localidade de Duma, no subúrbio

Bandeira da Síria em em Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)
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EFE

Publicado em 22 de julho de 2017 às 15h01.

Cairo - Dois casos de violação do acordo de cessar-fogo declarado esta manhã entre o governo sírio e as facções rebeldes e islâmicas foram registrados na região de Ghouta Oriental, principal bastião da oposição síria nos arredores de Damasco, por parte das forças governamentais sírias.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou que a primeira violação aconteceu na localidade de Duma, nos subúrbios de Damasco, controlada pela facção do Exército de Islã, onde projéteis da artilharia dos soldados governamentais impactaram e causaram ferimentos em cinco pessoas.

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Por outro lado, um tanque das forças do regime lançou um projétil em uma área limítrofe da cidade de Harasta, na região de Ghouta Oriental, sendo esta a segunda violação depois que o exército anunciou um cessar-fogo a partir de 12h (horário local, 6h de Brasília) na região.

No entanto, no comunicado reproduzido pela agência oficial de notícias "Sana", não foram indicadas as zonas exatas do acordo de cessar-fogo dos combates.

Por sua parte, o porta-voz da facção Legião da Misericórdia, vinculada à ex-filial da Al Qaeda, Wael Aluan, publicou em uma conta oficial do Twitter que dava as "boas-vindas a qualquer esforço para cessar o fogo".

Além disso, ressaltou que "o caminho da solução começa com o cessar-fogo e, posteriormente, a aplicação dos acordos internacionais (...) e termina com a transição política completa".

O exército sírio anunciou a cessação de hostilidades em várias áreas na região de Ghouta Oriental a partir de hoje, sábado, coincidindo com o anúncio da Rússia da criação de uma "zona de distensão".

Nas últimas semanas, se intensificaram as hostilidades em Ghouta Oriental, onde as forças governamentais estão tentando progredir frente a facções rebeldes e islâmicas. EFE

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