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Governo prevê até 2020 mais 24 hidrelétricas

Estão previstos R$ 190 bilhões em investimentos para a área de geração de energia

 Até agora, só dois projetos têm a documentação necessária para ir a leilão: Cachoeira e Estreito. (Divulgação/Cesp)

Até agora, só dois projetos têm a documentação necessária para ir a leilão: Cachoeira e Estreito. (Divulgação/Cesp)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2011 às 09h57.

São Paulo - A construção de hidrelétricas é a maior aposta do governo federal para aumentar a geração de energia no País nos próximos dez anos. A estratégia em estudo prevê a construção de 24 usinas a partir de 2016, que poderão agregar mais de 18 mil megawatts (MW) de eletricidade ao sistema brasileiro. Estão previstos R$ 190 bilhões em investimentos para a área de geração. Mais da metade do valor será aplicada em hidrelétricas.

De acordo com a versão preliminar do Plano Decenal (2011-2020) de Expansão de Energia (PDE), o governo deve leiloar ainda este ano oito projetos hidrelétricos, que representam cerca de 10% do volume de energia nova que deve começar a ser gerada dentro de cinco anos. Até o momento, entretanto, apenas dois projetos têm a documentação necessária para ir a leilão: Cachoeira e Estreito. Essas usinas deverão ser construídas no Rio Parnaíba, na divisa do Piauí com o Maranhão, e poderão gerar até 119 MW de eletricidade.

A maior hidrelétrica prevista para entrar em operação entre 2016 e 2020 é a de São Luiz do Tapajós. A usina terá capacidade de produzir até 6.133 MW de energia e faz parte do grupo de três empreendimentos que serão leiloados em 2012. Além de sua potência, a usina tem outro diferencial: será o primeiro projeto de usina-plataforma a ser ofertado pelo governo. A hidrelétrica funcionará como uma plataforma de petróleo em alto-mar, com revezamento de equipes de operação e impacto ambiental reduzido durante a construção.

Além das novas usinas, o governo conta com a conclusão das hidrelétricas que já estão em obras ou prestes a começar para garantir o aumento de geração necessário para atender ao crescimento no consumo de eletricidade previsto para o período, que é de 4,9% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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