Governo pediu volta do PR à base, diz líder do partido
Ministra Ideli Salvatti afirmou, segundo relato do deputado, que o governo deseja manter a base unida para as próximas votações no Congresso
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 11h42.
Brasília - O líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG), afirmou hoje, após reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que o governo fez um pedido para que o partido volte a integrar a base. Em reunião de mais de uma hora, a ministra afirmou, segundo relato do deputado, que o governo deseja manter a base unida para as próximas votações no Congresso, mas não entrou em detalhes em relação a projetos específicos e nem falou sobre uma eventual liberação de emendas.
No entanto, de acordo com Portela, como a decisão do partido em deixar a base governista foi tomada em conjunto com lideranças e militância de todo o País, uma resposta só poderá ser dada após uma consulta ampla com deputados, senadores e filiados. "Não temos condição de tomar essa decisão rapidamente", disse.
O líder acrescentou que uma resposta positiva não está condicionada à ocupação de cargos no governo. "O partido ainda tem muitos cargos no governo que foram colocados à disposição para que isso seja uma questão da presidente Dilma Rousseff".
Já o vice-líder do governo na Câmara, Luciano Castro (PR-RR), também presente à reunião com Ideli, afirmou que não irá deixar no momento essa função. Segundo ele, a sua escolha foi uma decisão pessoal da presidente e não uma indicação do partido. Segundo ele, essa conversa com a ministra Ideli deve ser um primeiro passo na busca de um entendimento, que, no entanto, não tem um prazo para ser alcançado.
Brasília - O líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG), afirmou hoje, após reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que o governo fez um pedido para que o partido volte a integrar a base. Em reunião de mais de uma hora, a ministra afirmou, segundo relato do deputado, que o governo deseja manter a base unida para as próximas votações no Congresso, mas não entrou em detalhes em relação a projetos específicos e nem falou sobre uma eventual liberação de emendas.
No entanto, de acordo com Portela, como a decisão do partido em deixar a base governista foi tomada em conjunto com lideranças e militância de todo o País, uma resposta só poderá ser dada após uma consulta ampla com deputados, senadores e filiados. "Não temos condição de tomar essa decisão rapidamente", disse.
O líder acrescentou que uma resposta positiva não está condicionada à ocupação de cargos no governo. "O partido ainda tem muitos cargos no governo que foram colocados à disposição para que isso seja uma questão da presidente Dilma Rousseff".
Já o vice-líder do governo na Câmara, Luciano Castro (PR-RR), também presente à reunião com Ideli, afirmou que não irá deixar no momento essa função. Segundo ele, a sua escolha foi uma decisão pessoal da presidente e não uma indicação do partido. Segundo ele, essa conversa com a ministra Ideli deve ser um primeiro passo na busca de um entendimento, que, no entanto, não tem um prazo para ser alcançado.