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Governo norueguês apoia polícia apesar das críticas após atentados

Policiais foram criticados pela demora em responder aos pedidos de ajuda durante o ataque armado de Anders Behring Breivik na ilha

Anders foi o único detido pelo duplo atentado e contou com mais de uma hora para disparar contra diversos jovens (AFP)

Anders foi o único detido pelo duplo atentado e contou com mais de uma hora para disparar contra diversos jovens (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 07h28.

Oslo - O ministro da Justiça norueguês, Knut Storberget, classificou nesta terça-feira de "fantástica" a gestão policial após o duplo atentado da última sexta, no qual morreram 76 pessoas, frente às crescentes críticas por sua lenta resposta e descoordenação.

Depois de se reunir com a direção das forças de segurança, Storberget não descartou, no entanto, a possibilidade de se produzir uma investigação posterior sobre a atuação policial.

"É muito importante que tenhamos uma aproximação aberta e crítica, mas há um tempo para cada coisa", disse o ministro da Justiça, em linha com o apontado ontem pelo diretor da Polícia, Øystein Mæland.

A atuação das forças de segurança norueguesas foi questionada sobretudo pela demora em responder aos primeiros pedidos de auxílio desde o acampamento da juventude social-democrata, onde entrou atirando o ultradireitista Anders Behring Breivik.

O único detido pelo duplo atentado contou com mais de uma hora para disparar contra quantos jovens pôde - o número final de mortos na ilha foi de 68 - até que os primeiros agentes chegaram a Utoeya, onde fica o acampamento.

Além disso, foi apontado que a Polícia desdenhou das primeiras chamadas de emergência desde o acampamento e que não acudiu de helicóptero à ilha, mas de carro e depois de barca, o que atrasou a detenção de Breivik e agravou a tragédia.

A outra queixa contra as forças de segurança se centra na descoordenação inicial, algo que foi reconhecido ontem por Mæland quando este explicou por que o balanço total de vítimas fatais foi rebaixado de 93 para 76.

Mæland disse que "talvez" a "confusão" que reinava em Utoeya tenha feito com que algumas vítimas fossem contadas duas vezes.

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