Guerrilheiros do EIIL: Iraque foi alvo de um avanço-relâmpago de militantes sunitas do grupo (Yaser Al-Khodor/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2014 às 12h48.
Bagdá - O governo iraquiano, liderado pelos xiitas, acusou nesta terça-feira a Arábia Saudita de promover o "genocídio" no Iraque ao apoiar militantes sunitas, em um comunicado que poderá exacerbar a polarização sectária no Oriente Médio.
O Iraque foi alvo de um avanço-relâmpago de militantes sunitas do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que na semana passada ocuparam a principal cidade do norte do país, Mosul, e vêm prosseguindo em direção a Bagdá.
A Arábia Saudita financia e entrega suprimentos a rebeldes sunitas na vizinha Síria, mas nega estar por trás do EIIL. No entanto, o governo iraquiano culpa o país pela militância sunita na região.
"Nós os consideramos responsáveis por apoiarem esses grupos financeira e moralmente, e pelo resultado disso, o que inclui crimes que podemos qualificar como genocídio: o derramamento de sangue iraquiano, a destruição de instituições do Estado iraquiano e de locais históricos e religiosos", diz o comunicado.