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Prêmie da Espanha destitui governo catalão e convoca eleições

Segundo o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, "é urgente ouvir todos os cidadãos catalães para que possam decidir o seu futuro"

Primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, durante coletiva de imprensa no Palácio de Moncloa, em Madri (Juan Medina/Reuters)

Primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, durante coletiva de imprensa no Palácio de Moncloa, em Madri (Juan Medina/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 16h47.

Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 18h12.

A Espanha destituiu nesta sexta-feira o governo regional da Catalunha, dissolveu o Parlamento catalão e convocou uma eleição na região para 21 de dezembro, em uma tentativa de traçar um caminho para sair da pior crise política da Espanha em 40 anos.

"Acreditamos que é urgente ouvir todos os cidadãos catalães, para que possam decidir o seu futuro e ninguém pode agir fora da lei em seu nome", disse o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, em um discurso televisionado.

O movimento acontece depois de o parlamento catalão ter aprovado uma resolução por sua independência e o Senado ter invocado o Artigo 155 da Constituição do país que dá ao governo central o poder de intervir na região. É a primeira vez na história da democracia espanhola que tal medida é adotada.

Crise na Catalunha

A crise na região autônoma da Espanha vem se intensificando em 2017, depois de o governo catalão ter pressionado Madri pela realização de um referendo popular sobre a sua independência.

O governo espanhol resistiu de todas as formas, mas não conseguiu impedir a realização da consulta pública, que aconteceu no último dia 1 de outubro.

Na ocasião, uma forte repressão da polícia em centros de votação acabou por deixar mais de 800 pessoas feridas. Ainda assim, o comparecimento às urnas foi de pouco mais de 42% do total de eleitores e a maioria deles escolheu pela independência.

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