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Governo do Québec dissolve parlamento e convoca eleições

A primeira-ministra do Québec, Pauline Marois, anunciou pleito 18 meses depois das últimas eleições, nas quais sua legenda ganhou 54 das 125 cadeiras em disputa

Premiê de Quebec: Marois acusou o Partido Liberal e a Coalizão para o Futuro do Québec de serem os responsáveis por estas eleições antecipadas (Christinne Muschi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 18h44.

Toronto - O governo da província do Québec, no Canadá , anunciou nesta quarta-feira a dissolução do parlamento local e a convocação de eleições antecipadas.

Em entrevista coletiva, a primeira-ministra do Québec, a independentista Pauline Marois, anunciou o pleito 18 meses depois das últimas eleições, nas quais sua legenda, o Partido Quebequense (PQ), ganhou 54 das 125 cadeiras em disputa.

Marois acusou os opositores Partido Liberal (PL) e Coalizão para o Futuro do Québec de serem os responsáveis por estas eleições antecipadas por terem 'se oposto ao orçamento (apresentado pelo partido governante), inclusive antes de o lerem'.

Embora Marois não tenha informado datas, comentaristas políticos da província indicam que as eleições provavelmente serão realizadas em 7 de abril.

A convocação antecipada ocorre em um momento em que o PQ está na frente dos dois partidos da oposição nas pesquisas, graças em parte a um controvertido projeto de lei chamado Carta de Valores de Québec.

A lei proposta pelo soberanista PQ impede que pessoas que trabalhem para o setor público exibam símbolos considerados religiosos, como o véu muçulmano ou o quipá judaico.

Embora o projeto de lei tenha sido criticado pelos partidos da oposição, governo do Canadá e organizações sociais, a proposta foi vista de forma positiva por muitos eleitores.

Uma pesquisa publicada hoje pelo 'Journal de Montreal' e realizada pela empresa Léger indica que 45% dos francófonos do Québec votarão no PQ, enquanto 23% vão optar pelo PL.

No conjunto da província, 37% dos eleitores votarão no PQ, contra 35% do PL, graças ao apoio de 74% dos anglófonos locais.

Québec, a segunda maior província do Canadá, tem uma população de cerca de oito milhões de pessoas, dos quais 80% se consideram francófonos. Cerca de seis milhões de pessoas têm direito ao voto nas eleições.

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Em entrevista coletiva, a primeira-ministra do Québec, a independentista Pauline Marois, anunciou o pleito 18 meses depois das últimas eleições, nas quais sua legenda, o Partido Quebequense (PQ), ganhou 54 das 125 cadeiras em disputa.

Marois acusou os opositores Partido Liberal (PL) e Coalizão para o Futuro do Québec de serem os responsáveis por estas eleições antecipadas por terem 'se oposto ao orçamento (apresentado pelo partido governante), inclusive antes de o lerem'.

Embora Marois não tenha informado datas, comentaristas políticos da província indicam que as eleições provavelmente serão realizadas em 7 de abril.

A convocação antecipada ocorre em um momento em que o PQ está na frente dos dois partidos da oposição nas pesquisas, graças em parte a um controvertido projeto de lei chamado Carta de Valores de Québec.

A lei proposta pelo soberanista PQ impede que pessoas que trabalhem para o setor público exibam símbolos considerados religiosos, como o véu muçulmano ou o quipá judaico.

Embora o projeto de lei tenha sido criticado pelos partidos da oposição, governo do Canadá e organizações sociais, a proposta foi vista de forma positiva por muitos eleitores.

Uma pesquisa publicada hoje pelo 'Journal de Montreal' e realizada pela empresa Léger indica que 45% dos francófonos do Québec votarão no PQ, enquanto 23% vão optar pelo PL.

No conjunto da província, 37% dos eleitores votarão no PQ, contra 35% do PL, graças ao apoio de 74% dos anglófonos locais.

Québec, a segunda maior província do Canadá, tem uma população de cerca de oito milhões de pessoas, dos quais 80% se consideram francófonos. Cerca de seis milhões de pessoas têm direito ao voto nas eleições.

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