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Governo de Evo Morales homenageia Kadafi na Bolívia

Governo boliviano prestou uma homenagem ao falecido ditador líbio Muammar Kadafi por ocasião das celebrações do Dia dos Finados

Chancelaria instalou em uma sala a tradicional mesa de culto às almas, com frutas e pães em formas humanas, junto a fotos de falecidos, entre elas a de Kadafi (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 20h53.

La Paz - O Governo boliviano do presidente Evo Morales prestou nesta terça-feira uma homenagem ao falecido ditador líbio Muammar Kadafi por ocasião das celebrações do Dia dos Finados, na sede do Ministério das Relações Exteriores em La Paz.

O chanceler boliviano, David Choquehuanca, liderou o ato de homenagem no Ministério na presença de personalidades como o embaixador da Espanha em La Paz, Ramón Santos, e o encarregado de Negócios dos Estados Unidos, John Creamer.

A Chancelaria instalou em uma sala a tradicional mesa de culto às almas, com frutas e pães em formas humanas, junto a fotos de falecidos, entre elas a de Kadafi, que morreu em enfrentamentos com tropas revolucionárias no dia 20 de outubro, após um bombardeio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Também havia imagens do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, assassinado na Bolívia em 1967, e do líder indígena Tupak Katari, esquartejado durante a colonização espanhola.

'Nós, seres humanos, somos uma grande família. Hoje lembramos nossos mortos', declarou Choquehuanca.

Em entrevista coletiva paralela, o presidente Evo Morales, que já foi agraciado com o 'Prêmio Kadafi de Direitos Humanos' - homenagem que era concedida pelo falecido líder líbio -, criticou os bombardeios da Otan na Líbia, mas não se pronunciou sobre a morte do ditador.

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O chanceler boliviano, David Choquehuanca, liderou o ato de homenagem no Ministério na presença de personalidades como o embaixador da Espanha em La Paz, Ramón Santos, e o encarregado de Negócios dos Estados Unidos, John Creamer.

A Chancelaria instalou em uma sala a tradicional mesa de culto às almas, com frutas e pães em formas humanas, junto a fotos de falecidos, entre elas a de Kadafi, que morreu em enfrentamentos com tropas revolucionárias no dia 20 de outubro, após um bombardeio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Também havia imagens do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, assassinado na Bolívia em 1967, e do líder indígena Tupak Katari, esquartejado durante a colonização espanhola.

'Nós, seres humanos, somos uma grande família. Hoje lembramos nossos mortos', declarou Choquehuanca.

Em entrevista coletiva paralela, o presidente Evo Morales, que já foi agraciado com o 'Prêmio Kadafi de Direitos Humanos' - homenagem que era concedida pelo falecido líder líbio -, criticou os bombardeios da Otan na Líbia, mas não se pronunciou sobre a morte do ditador.

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