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Governo argentino investiga Petrobras

Empresa é acusada de sobrepreço no combustível vendido às empresas de transporte de passageiros e carga em relação ao produto comercializado nos postos

Além da Petrobras Argentina, serão investigadas a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 18h51.

Buenos Aires - O governo argentino mandou investigar a Petrobras e outras quatro empresas de petróleo, acusadas de sobrepreço no combustível vendido às empresas de transporte de passageiros e carga em relação ao produto comercializado nos postos.

O ministro do Planejamento, Júlio De Vido, disse hoje que o óleo diesel, vendido no atacado, está com o preço até 30% a mais que no varejo – o que, segundo ele, não faz sentido. Consultada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Petrobras não quis comentar o assunto.

A denúncia, feita pelas empresas de transporte de passageiros e carga, foi encaminhada pelo governo argentino à Comissão Nacional de Defesa da Competição (CNDC). Além da Petrobras Argentina, serão investigadas a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil. A política de Estado “é combater e terminar com os monopólios e os grupos de poder que distorceram as variáveis de mercado”, disse De Vido.

O ministro pediu “uma rápida solução para o problema” que, segundo ele, prejudica “40 milhões de argentinos” e beneficia “apenas cinco empresas”. Com os sobrepreços, as empresas estariam faturando, em média, 3,5 bilhões de pesos (R$ 1,4 bilhão) ao ano, encarecendo o transporte público.

Desde a reeleição de Cristina Kirchner, em outubro passado, o governo tem anunciado medidas para reforçar o controle do câmbio, dificultar as importações e cortar os subsídios. A intenção é fazer caixa em um ano que promete ser difícil por causa da crise internacional e da perspetiva de um menor crescimento econômico em países como o Brasil e a China. O transporte publico, por enquanto, continua sendo subsidiado.

Na entrevista, o governo argentino criticou principalmente a Repsol-YPF e a Shell. De Vido acusou o presidente da Shell, Juan José Aranguren, de ser “um sistemático opositor” do governo.

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O ministro do Planejamento, Júlio De Vido, disse hoje que o óleo diesel, vendido no atacado, está com o preço até 30% a mais que no varejo – o que, segundo ele, não faz sentido. Consultada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Petrobras não quis comentar o assunto.

A denúncia, feita pelas empresas de transporte de passageiros e carga, foi encaminhada pelo governo argentino à Comissão Nacional de Defesa da Competição (CNDC). Além da Petrobras Argentina, serão investigadas a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil. A política de Estado “é combater e terminar com os monopólios e os grupos de poder que distorceram as variáveis de mercado”, disse De Vido.

O ministro pediu “uma rápida solução para o problema” que, segundo ele, prejudica “40 milhões de argentinos” e beneficia “apenas cinco empresas”. Com os sobrepreços, as empresas estariam faturando, em média, 3,5 bilhões de pesos (R$ 1,4 bilhão) ao ano, encarecendo o transporte público.

Desde a reeleição de Cristina Kirchner, em outubro passado, o governo tem anunciado medidas para reforçar o controle do câmbio, dificultar as importações e cortar os subsídios. A intenção é fazer caixa em um ano que promete ser difícil por causa da crise internacional e da perspetiva de um menor crescimento econômico em países como o Brasil e a China. O transporte publico, por enquanto, continua sendo subsidiado.

Na entrevista, o governo argentino criticou principalmente a Repsol-YPF e a Shell. De Vido acusou o presidente da Shell, Juan José Aranguren, de ser “um sistemático opositor” do governo.

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