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Governo africano pede que empresa dê mais tempo a grevistas

A África do Sul apelou à empresa Lonmim, que controla a Mina de Marikana, para suspender o prazo imposto aos trabalhadores para o fim da greve que dura mais de uma semana


	Mineiro participa de greve em Marikana, na África do Sul:  a empresa disse que vai demitir quem não sair da greve nesta terça-feira
 (Stringer/AFP)

Mineiro participa de greve em Marikana, na África do Sul:  a empresa disse que vai demitir quem não sair da greve nesta terça-feira (Stringer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 10h08.

Brasília – O governo da África apelou à empresa Lonmim, que controla a Mina de Marikana, no Noroeste do país, para suspender o prazo imposto aos trabalhadores para o fim da greve que dura mais de uma semana. O apelo ocorre depois que 34 mineiros foram mortos durante os confrontos com policiais e que geraram comoção nacional e críticas.

A operadora sul-africana estabeleceu prazo até o fim do dia de hoje para que cerca de 3 mil mineiros em greve retornem ao trabalho. A empresa disse que vai demitir quem não cumprir o prazo determinado.

O governo sul-africano criou uma comissão interministeial de inquérito para investigar as 34 mortes. De acordo com o governo, o primeiro trabalho é apoiar as famílias das vítimas, incluindo apoio para aconselhamento psicológico e os preparativos e custos dos enterros.

As mortes ocorreram no último dia 15 em meio a conflitos entre os trabalhadores e policiais que tentavam contê-los durante o protesto. Imagens registradas por emissoras de televisão mostram que os trabalhadores foram atacados com armas de fogo, enquanto tentavam se defender com paus e pedras. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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