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Governador do Rio responsabiliza Inmet por previsão do tempo equivocada

Sérgio Cabral disse que boletim sobre o tempo não previa chuva além do normal para o período

Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro: R$ 30 mi para região serrana (Valter Campanato/Agência Brasil)

Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro: R$ 30 mi para região serrana (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 16h52.

Nova Friburgo (RJ) – O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse hoje (18), em Nova Friburgo, que a previsão do tempo fornecida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não foi clara quanto à intensidade das chuvas que iam atingir a região serrana do estado. Mais de 680 pessoas morreram em decorrência das chuvas que castigam sete municípios da região há uma semana.

Perguntado se houve falha na sistema de alerta, Cabral afirmou que os boletins do Inmet informaram apenas que haveria chuvas de moderadas a fortes. “O Inmert informou a Defesa Civil do estado que teriam chuvas moderadas a fortes. O Eduardo Paes [prefeito do Rio de Janeiro] me disse que recebe todos os dias relatórios que vai haver chuvas de moderadas a fortes. A Defesa Civil passou para os municípios o relatório do Inmet com chuvas moderadas a fortes. O que você interpreta como chuvas moderadas a fortes se toda vez recebe esse tipo de relatório?”, perguntou o governador.

“Não houve nenhum alerta no sentido: atenção, vai haver o que vocês viram que aconteceu aí", acrescentou Cabral que, com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Justiça, José Eduardo Cardoso e da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e da presidente da Caixa Econômica Fedral, Maria Fernanda, fez um sobrevoo sobre as aéreas atingidas.

Ainda segundo o o governador, a primeira parcela do benefício do aluguel social será pago aos desabrigados nos primeiros dias de fevereiro. Para isso, o governo estadual vai reservar R$ 30 milhões dos recursos que o governo federal repassou ao estado por meio de medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff na semana passada.

Em relação à construção de casas para as mais de 5,6 mil famílias que estão desabrigadas nos municípios atingidos, Cabral informou que os governos estadual e municipal estão procurando terrenos e negociando com o governo federal alterações no programa Minha Casa Minha Vida para agilizar e viabilizar o processo de remoção das famílias.

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