Mundo

Governador de Ohio anuncia pré-candidatura à Casa Branca

"Estou aqui para pedir suas orações, seu apoio e seu esforço porque decidi concorrer à presidência dos Estados Unidos", anunciou o republicano


	Kasich realizou o anúncio na Universidade de Ohio onde, aos 18 anos, escreveu uma carta de três páginas para pedir uma reunião na Casa Branca ao presidente Richard Nixon, que chegou a se reunir com ele no Salão Oval durante 20 minutos
 (Stan Honda/AFP)

Kasich realizou o anúncio na Universidade de Ohio onde, aos 18 anos, escreveu uma carta de três páginas para pedir uma reunião na Casa Branca ao presidente Richard Nixon, que chegou a se reunir com ele no Salão Oval durante 20 minutos (Stan Honda/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 14h48.

Washington - O governador de Ohio, John Kasich, anunciou oficialmente nesta terça-feira sua pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano e pediu o voto de heróis anônimos, como operários e carteiros, como seu pai, considerados por ele como a "cola" que mantém o país unido.

"Estou aqui para pedir suas orações, seu apoio e seu esforço porque decidi concorrer à presidência dos Estados Unidos", anunciou o político, com o qual a lista de pré-candidatos republicanos à Casa Branca já soma 16 nomes.

Kasich realizou o anúncio na Universidade de Ohio, onde em dezembro de 1970, aos 18 anos, escreveu uma carta de três páginas para pedir uma reunião na Casa Branca ao presidente Richard Nixon, que chegou a se reunir com ele no Salão Oval durante 20 minutos.

"Tenho o talento e a experiência necessárias para realizar o trabalho mais importante do mundo", destacou Kasich, que trabalhou na campanha de 1976 pela indicação republicana de Ronald Reagan (1981-1989) à Casa Branca.

Como Reagan, Kasich se postulou antes à presidência do país, em 1999, quando seu pouca arrecadação de fundos lhe deixou em seis meses fora da competição pela Casa Branca, que acabou ocupando George W. Bush.

As primeiras palavras de Kasich foram para as filhas e a esposa, todas vestidas de branco sobre o palco, que vibrava com os gritos do público e o agitar de cartazes azuis e vermelhos.

O discurso girou em torno dos heróis anônimos, como seu pai, "John, o carteiro", que considerou como "a cola" que mantém o país unido e que permitirá recuperar um sonho americano, sobre o qual disse muitos perderam a esperança.

Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasEstados Unidos (EUA)Países ricosPartido Republicano (EUA)

Mais de Mundo

Presidente de Cuba liga para Nicolás Maduro e parabeniza pela 'vitória eleitoral histórica'

Na Venezuela, oposição diz que foi impedida de acessar escritório do do Conselho Nacional Eleitoral

Na Venezuela, Maduro e oposição declaram vitória; comunidade internacional aguarda

Eleição na Venezuela: Urnas fecham com atraso e oposição pede que eleitores acompanhem contagem

Mais na Exame