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Governador da Flórida convoca reunião para evitar novos tiroteios

O objetivo do republicano é aumentar as medidas de segurança nas escolas e "manter as armas fora das mãos das pessoas com doenças mentais"

Tiroteios: nunca deve voltar a suceder", destacou o republicano sobre o tiroteio (Mark Wilson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 18h19.

Miami - O governador da Flórida , Rick Scott, convocou nesta segunda-feira uma reunião de policiais, educadores e especialistas em saúde mental na qual analisarão na terça-feira medidas que tentem evitar tiroteios como o da semana passada, que deixou 17 mortos em uma escola de Parkland.

O objetivo do republicano é aumentar as medidas de segurança nas escolas e "manter as armas fora das mãos das pessoas com doenças mentais", conforme anunciou o governador em comunicado.

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No total, foram organizados três grupos de trabalho. Primeiramente, serão buscadas soluções com autoridades educativas, com as quais serão debatidos uma atualização dos protocolos de segurança e planos de emergência.

Posteriormente, será analisada a possibilidade de ampliar os serviços de saúde mental no estado e, por último, haverá uma reunião com a Associação de Xerifes da Flórida sobre a necessidade de pessoas com doenças mentais não terem acesso a armas e possíveis melhorias de segurança para as políticas de armas de fogo.

Após estas três reuniões, será organizada uma mesa-redonda para discutir as conclusões alcançadas ao longo do dia.

O governador disse esperar que antes que o período legislativo termine, dentro de três semanas, seja possível aprovar "mudanças para manter os estudantes seguros", por isso é necessária uma "ação rápida".

Um tiroteio como o ocorrido no último dia 14 na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas "nunca deve voltar a suceder", destacou o republicano.

Scott voltou a ressaltar nesta segunda-feira que o FBI (polícia federal americana) deve explicar sua "indesculpável inação" para evitar que o jovem Nikolas Cruz matasse 17 pessoas na escola embora a corporação ter sido alertado que o jovem de 19 anos representava perigo.

"O falha do FBI de não iniciar uma investigação coloca muitas perguntas, e as famílias das vítimas merecem respostas. Peço ao FBI que divulgue imediatamente todos os detalhes sobre o fato de que não atuou após o alerta que recebeu", disse em comunicado.

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