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George Clooney é preso em protesto em Washington

O ator protestava em frente à embaixada do Sudão contra os crimes de guerra cometidos, segundo ele, pelo governo de Cartum no sul do país

O ator exige do que o governo do Sudão autorize o envio de ajuda internacional à região "antes de que esta se converta na pior crise humanitária do mundo"
 (Win McNamee/Getty Images/AFP)

O ator exige do que o governo do Sudão autorize o envio de ajuda internacional à região "antes de que esta se converta na pior crise humanitária do mundo" (Win McNamee/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 14h20.

Washington - O ator George Clooney foi preso nesta sexta-feira, em Washington, durante uma manifestação em frente à embaixada do Sudão para protestar contra os crimes de guerra cometidos, segundo ele, por Cartum no sul do país.

George Clooney, assim como vários membros da Câmara de Representantes e ativistas, foi algemado e levado numa patrulha da polícia, constatou um jornalista da AFP.

O ator explicou ante um grande número de câmeras de TV que exige do que o governo do Sudão autorize à comunidade internacional o envio de ajuda à região "antes de que esta se converta na pior crise humanitária do mundo".

Clooney viajou recentemente a Kordofan do Sul, um estado do Sudão onde os combates entre o exército de Cartum e os rebeldes favoráveis a uma anexação com o Sudão do Sul levaram à fome.

De volta aos Estados Unidos, Clooney acusou o governo de Cartum de crimes de guerra, falando ante uma comissão do Senado.

Crítico de longa data do governo do Sudão pelo conflito separatista em Darfur, Clooney disse à comissão do Senado que o presidente Omar al Bashir e seus colaboradores estão "provando ser os maiores criminosos de guerra deste século até o momento".

O Sudão do Sul se tornou independente em julho do ano passado, depois de duas décadas de guerra civil. No entanto, outro conflito separatista explodiu pouco depois em Kordofan do Sul e perto do estado de Nilo Azul, no qual Cartum combate contra os insurgentes, uma vez aliados aos ex-rebeldes que agora governam o Sudão do Sul.

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