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General polêmico assume comando do Exército líbio

Oficial da reserva e de personalidade controversa, Haftar liderou a operação "Dignidade" contra os grupos islamitas que controlam a cidade de Benghazi

General Khalifa Haftar, da Líbia: oficial da reserva e de personalidade controversa, Haftar liderou a operação "Dignidade" contra os grupos islamitas que controlam a cidade de Benghazi (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 11h38.

Benghazi - O polêmico general Khalifa Haftar foi nomeado nesta segunda-feira oficialmente comandante-em-chefe do Exército líbio e prestou juramento no Parlamento reconhecido pela comunidade internacional.

O juramento aconteceu uma semana depois do presidente do Parlamento ter designado o general de 72 anos para o cargo.

Haftar já havia se autoproclamado comandante do Exército Nacional Líbio (ANL), uma força paramilitar formada, sobretudo, por oficiais que desertaram do exército do falecido líder Muamar Khadafi, e que combate há vários meses os grupos islamitas do leste da Líbia.

Oficial da reserva e de personalidade controversa, Haftar liderou a operação "Dignidade" contra os grupos islamitas que controlam a cidade de Benghazi.

As autoridades acusaram Haftar em um primeiro momento de executar um "golpe de Estado", mas depois o apoiaram após a tomada de Trípoli em agosto pela Fajr Libya, uma coalizão de milícias.

O país enfrenta o caos desde a queda de Khadafi em 2011. As autoridades não conseguem controlar as dezenas de milícias formadas por insurgentes.

O poder está dividido entre dois Parlamentos e dois governo, um ligado às milícias islamitas e outro reconhecido pela comunidade internacional.

Após a perda da capital, o Parlamento formado nas eleições de 25 de junho e reconhecido pela comunidade internacional se transferiu para Tobruk (leste), cidade controlada pelas forças de Haftar.

A Fajr Libya, que controla o Parlamento de Trípoli, é contrária ao general Haftar e descarta qualquer envolvimento deste último em uma futura solução política.

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O juramento aconteceu uma semana depois do presidente do Parlamento ter designado o general de 72 anos para o cargo.

Haftar já havia se autoproclamado comandante do Exército Nacional Líbio (ANL), uma força paramilitar formada, sobretudo, por oficiais que desertaram do exército do falecido líder Muamar Khadafi, e que combate há vários meses os grupos islamitas do leste da Líbia.

Oficial da reserva e de personalidade controversa, Haftar liderou a operação "Dignidade" contra os grupos islamitas que controlam a cidade de Benghazi.

As autoridades acusaram Haftar em um primeiro momento de executar um "golpe de Estado", mas depois o apoiaram após a tomada de Trípoli em agosto pela Fajr Libya, uma coalizão de milícias.

O país enfrenta o caos desde a queda de Khadafi em 2011. As autoridades não conseguem controlar as dezenas de milícias formadas por insurgentes.

O poder está dividido entre dois Parlamentos e dois governo, um ligado às milícias islamitas e outro reconhecido pela comunidade internacional.

Após a perda da capital, o Parlamento formado nas eleições de 25 de junho e reconhecido pela comunidade internacional se transferiu para Tobruk (leste), cidade controlada pelas forças de Haftar.

A Fajr Libya, que controla o Parlamento de Trípoli, é contrária ao general Haftar e descarta qualquer envolvimento deste último em uma futura solução política.

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