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General admite ter mentido para o FBI sobre vazamentos

Cartwright foi acusado de mentir aos investigadores quando disse que não havia confirmado uma informação secreta a David Sanger, jornalista do New York Times

James Cartwright: ele pode ser condenado a até cinco anos de prisão por confirmar a veracidade das informações (Hyungwon Kang/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 09h52.

O general da reserva dos Marines James Cartwright admitiu nesta segunda-feira ter mentido ao FBI em uma investigação sobre o vazamento de informação secreta sobre um ataque de informática ao programa nuclear iraniano em 2010.

Ex-vice-chefe do Estado-Maior Conjunto, Cartwright foi acusado de mentir aos investigadores quando disse que não havia confirmado uma informação secreta a David Sanger, jornalista do New York Times.

Sanger escreveu um livro no qual narrava uma operação conjunta entre Israel e Estados Unidos para difundir um vírus chamado "Stuxnet", que em 2010 supostamente destruiu ou danificou centrífugas usadas pelo Irã para enriquecer urânio, em um duro golpe ao programa nuclear de Teerã.

Os promotores também acusavam Cartwright, 67 anos, de ter confirmado informações secretas em conversa com o jornalista Daniel Klaidman.

"Foi um erro ter induzido o FBI ao engano em 2 de novembro de 2012, e aceito toda a responsabilidade por isto", disse Cartwright por meio de seu advogado.

"Eu não fui a fonte da informação e não queria ser responsabilizado pelo vazamento. Meu único propósito ao falar com a imprensa foi proteger os interesses e as vidas dos americanos".

O general Cartwright pode ser condenado a até cinco anos de prisão por confirmar a veracidade das informações.

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O general da reserva dos Marines James Cartwright admitiu nesta segunda-feira ter mentido ao FBI em uma investigação sobre o vazamento de informação secreta sobre um ataque de informática ao programa nuclear iraniano em 2010.

Ex-vice-chefe do Estado-Maior Conjunto, Cartwright foi acusado de mentir aos investigadores quando disse que não havia confirmado uma informação secreta a David Sanger, jornalista do New York Times.

Sanger escreveu um livro no qual narrava uma operação conjunta entre Israel e Estados Unidos para difundir um vírus chamado "Stuxnet", que em 2010 supostamente destruiu ou danificou centrífugas usadas pelo Irã para enriquecer urânio, em um duro golpe ao programa nuclear de Teerã.

Os promotores também acusavam Cartwright, 67 anos, de ter confirmado informações secretas em conversa com o jornalista Daniel Klaidman.

"Foi um erro ter induzido o FBI ao engano em 2 de novembro de 2012, e aceito toda a responsabilidade por isto", disse Cartwright por meio de seu advogado.

"Eu não fui a fonte da informação e não queria ser responsabilizado pelo vazamento. Meu único propósito ao falar com a imprensa foi proteger os interesses e as vidas dos americanos".

O general Cartwright pode ser condenado a até cinco anos de prisão por confirmar a veracidade das informações.

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