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Gates: EUA não pretendem 'deter' desenvolvimento chinês

O secretário americano de Defesa manifestou sua satisfação com os recentes sinais de progresso nas relações de segurança com a China

Robert Gates destacou que a China não está tentando competir com os Estados Unidos como potência militar mundial (Jason Reed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 10h39.

A bordo do avião militar dos EUA - Os Estados Unidos não pretendem "conter" o desenvolvimento da China, mas querem forjar um diálogo mais sólido com as forças armadas de Pequim, disse nesta quarta-feira o secretário americano de Defesa, Robert Gates.

Gates, que segue de avião para Cingapura, manifestou sua satisfação com os recentes sinais de progresso nas relações de segurança com a China, apesar do crescimento das forças armadas chinesas.

"Não estamos tratando de conter a China. A China tem sido uma grande potência por milhares de anos. É uma potência mundial e será uma potência mundial", disse Gates.

"A pergunta é: como trabalhar sobre isto de maneira a garantir a manutenção das relações positivas em áreas como economia e outras que são importantes para ambos, e administrar qualquer diferença de pontos de vista em outras áreas".

O secretário de Defesa, que entregará o cargo no final de junho, disse que a modernização das forças armadas chinesas está "avançando em ritmo acelerado" e que Pequim desenvolve armas que "nos preocupam".

Mas Gates destacou que a China não está tentando competir com os Estados Unidos como potência militar mundial, apenas se concentrando em ampliar seu alcance no Pacífico.

"Acredito que os chineses tenham aprendido uma poderosa lição com a experiência soviética, que é a de não tentar competir conosco na questão das capacidades militares".

"Estão tratando de construir uma capacidade que lhes dê uma influência de ação considerável na Ásia e uma oportunidade de ampliar sua influência", concluiu.

Gates deve se reunir nesta quinta-feira com diversos ministros da Defesa asiáticos em um encontro sobre segurança em Cingapura, incluindo o chinês Liang Guanglie.

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Gates, que segue de avião para Cingapura, manifestou sua satisfação com os recentes sinais de progresso nas relações de segurança com a China, apesar do crescimento das forças armadas chinesas.

"Não estamos tratando de conter a China. A China tem sido uma grande potência por milhares de anos. É uma potência mundial e será uma potência mundial", disse Gates.

"A pergunta é: como trabalhar sobre isto de maneira a garantir a manutenção das relações positivas em áreas como economia e outras que são importantes para ambos, e administrar qualquer diferença de pontos de vista em outras áreas".

O secretário de Defesa, que entregará o cargo no final de junho, disse que a modernização das forças armadas chinesas está "avançando em ritmo acelerado" e que Pequim desenvolve armas que "nos preocupam".

Mas Gates destacou que a China não está tentando competir com os Estados Unidos como potência militar mundial, apenas se concentrando em ampliar seu alcance no Pacífico.

"Acredito que os chineses tenham aprendido uma poderosa lição com a experiência soviética, que é a de não tentar competir conosco na questão das capacidades militares".

"Estão tratando de construir uma capacidade que lhes dê uma influência de ação considerável na Ásia e uma oportunidade de ampliar sua influência", concluiu.

Gates deve se reunir nesta quinta-feira com diversos ministros da Defesa asiáticos em um encontro sobre segurança em Cingapura, incluindo o chinês Liang Guanglie.

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