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Gangue oferece U$1 mi por assassinato de líderes das Farc

O grupo lutou contra o governo colombiano por mais de meio século, mas entregou suas armas como parte do acordo, negociado por quatro anos

Farc: o acordo garante às Farc 10 cadeiras não eleitas no Congresso até 2026 e anistia para a maioria dos ex-combatentes (Mario Tama/Getty Images)

Farc: o acordo garante às Farc 10 cadeiras não eleitas no Congresso até 2026 e anistia para a maioria dos ex-combatentes (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de julho de 2017 às 14h03.

Última atualização em 25 de julho de 2017 às 14h08.

Bogotá - Uma organização criminosa está oferecendo recompensas de 1 milhão de dólares para assassinos que matarem líderes do grupo rebelde da Colômbia Farc, disse um advogado da guerrilha marxista nesta terça-feira, num momento em que o grupo se prepara para assumir cadeiras no Congresso, como parte de um acordo de paz.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), lutaram contra o governo por mais de meio século, mas entregaram suas armas como parte do acordo, negociado por mais de quatro anos de conversas em Cuba.

"Nós temos conhecimento de uma organização criminosa com recursos, que ofereceu até 1 milhão de dólares para cada pessoa no secretariado das Farc que for assassinada", disse o advogado espanhol, Enrique Santiago, à rádio local Caracol, se referindo ao conselho de liderança do grupo.

"Essas ofertas vêm de pessoas que tem os meios econômicos de oferecer não só 1 milhão de dólares, mas 9 milhões de dólares, porque há 9 membros do secretariado", disse Santiago, acrescentando que sete ex-membros das Farc foram assassinados desde abril. Ele não nomeou o grupo criminoso que está oferecendo as recompensas.

Tais assassinatos, especialmente de membros da liderança, poderiam prejudicar gravemente o processo de paz. O governo do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tem prometido repetidamente proteger os ex-rebeldes.

O acordo garante às Farc 10 cadeiras não eleitas no Congresso até 2026 e anistia para a maioria dos ex-combatentes.

Rebeldes condenados por tribunais especiais por violações de direitos humanos evitarão sentenças de prisão tradicionais, realizando, ao invés disso, trabalhos de reparação como a remoção de minas terrestres.

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