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G7 apoia ação de EUA e aliados para deter armas químicas na Síria

Na última sexta-feira, o trio de aliados lançou mais de 100 mísseis contra supostas plantas do governo sírio dedicadas à produção de armas químicas

Síria: G7 condenou "estratégia deliberada de aterrorizar populações locais e forçá-las à rendição" que al-Assad está sendo acusado de usar (Khalil Ashawi/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2018 às 20h38.

São Paulo - Os líderes do G7 afirmam em comunicado conjunto divulgado há pouco que "apoiam integralmente todos os esforços" feitos pelos Estados Unidos , pelo Reino Unido e pela França para reduzir a capacidade do regime de Bashar al-Assad na Síria de usar armas químicas.

Na última sexta-feira, o trio de aliados lançou mais de 100 mísseis contra supostas plantas do governo sírio dedicadas à produção de armas químicas.

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"Nós, os líderes do G7 de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia estamos unidos ao condenar, nos mais fortes termos possíveis, o uso de armas químicas no ataque de 7 de abril a Ghouta Oriental", sublinha a nota.

A ofensiva coordenada por Washington, Londres e Paris é classificada pelos chefes de governo do grupo como "limitada, proporcional e necessária". "E (a medida) foi tomada apenas após se esgotarem todas as possíveis opções diplomáticas para se fazer cumprir a norma internacional contra o uso de armas químicas", acrescenta o comunicado.

Embora avalizem a ação militar contra Damasco da última sexta-feira, os líderes do G7 afirmam que "permanecem comprometidos com uma solução diplomática para o conflito na Síria" e "louvam" os esforços do enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Staffan de Mistura, por uma "transição política inclusiva" e que tenha credibilidade.

As acusações contra o governo sírio, contudo, são feitas sem meios termos. "O uso repetido e moralmente repreensível de armas químicas pelo regime Assad no passado foi confirmado por investigadores internacionais independentes. Nós condenamos essa estratégia deliberada de aterrorizar populações locais e forçá-las à rendição."

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