G20 apoia plano contra futuras crises econômicas
As iniciativas fazem parte do plano para evitar uma repetição da crise econômica global de 2007a 2009
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 19h38.
Washington - Os ministros de Finanças das principais economias mundiais concordaram nesta sexta-feira com um novo plano para identificar países cujas políticas podem colocar a economia global em risco caso não sejam supervisionadas.
Pelo acordo, os equilíbrios em níveis de dívida, financiamento e comércio serão utilizados para determinar se uma nação deveria ser avaliada sob a lente de um microscópio, para que então possíveis reformas sejam solicitadas.
As iniciativas fazem parte do plano para evitar uma repetição da crise econômica global de 2007-2009.
A ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, disse que o G20 fez um "progresso enorme" em direção a um crescimento mais equilibrado, acrescentando que as sete maiores economias do mundo serão automaticamente sujeitas a uma revisão, possivelmente junto com outras.
A França ocupa a presidência do G20 neste ano.
Países que representam mais de 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do grupo serão sujeitos a uma análise mais profunda sobre os desequilíbrios em suas economias, afirmaram em comunicado autoridades financeiras do G20.
A lista incluirá nações bastante endividadas, como Estados Unidos, e outras como a China, que dependem fortemente das exportações para crescer. França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão também estarão entre os países que passarão por uma avaliação mais minuciosa.
"Nosso objetivo é promover sustentabilidade externa e garantir que os membros do G20 sigam o amplo conjunto de políticas necessário para reduzir desequilíbrios excessivos", afirmou o grupo em comunicado emitido ao final de um dia inteiro de reuniões.
Uma potencial brecha do pacto é que os países não necessariamente se apressarão para seguir quaisquer recomendações políticas.
Entre as grandes economias emergentes, a China tem sido especialmente cautelosa no que diz respeito a monitorar processos, já que o país teme que isso possa ser usado para somar pressão por reformas em seu regime cambial.
Contudo, o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao, afirmou que o acordo do G20 nesta sexta-feira "reflete integralmente as necessidades de cada país", incluindo "reformas no sistema financeiro e fortalecimento da regulação financeira".
"Estamos satisfeitos com os resultados", disse.
O grupo das 20 nações mais ricas e emergentes afirmou ainda que vai levar em consideração as estruturas de políticas cambiais e monetária de seus membros.
Washington - Os ministros de Finanças das principais economias mundiais concordaram nesta sexta-feira com um novo plano para identificar países cujas políticas podem colocar a economia global em risco caso não sejam supervisionadas.
Pelo acordo, os equilíbrios em níveis de dívida, financiamento e comércio serão utilizados para determinar se uma nação deveria ser avaliada sob a lente de um microscópio, para que então possíveis reformas sejam solicitadas.
As iniciativas fazem parte do plano para evitar uma repetição da crise econômica global de 2007-2009.
A ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, disse que o G20 fez um "progresso enorme" em direção a um crescimento mais equilibrado, acrescentando que as sete maiores economias do mundo serão automaticamente sujeitas a uma revisão, possivelmente junto com outras.
A França ocupa a presidência do G20 neste ano.
Países que representam mais de 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do grupo serão sujeitos a uma análise mais profunda sobre os desequilíbrios em suas economias, afirmaram em comunicado autoridades financeiras do G20.
A lista incluirá nações bastante endividadas, como Estados Unidos, e outras como a China, que dependem fortemente das exportações para crescer. França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão também estarão entre os países que passarão por uma avaliação mais minuciosa.
"Nosso objetivo é promover sustentabilidade externa e garantir que os membros do G20 sigam o amplo conjunto de políticas necessário para reduzir desequilíbrios excessivos", afirmou o grupo em comunicado emitido ao final de um dia inteiro de reuniões.
Uma potencial brecha do pacto é que os países não necessariamente se apressarão para seguir quaisquer recomendações políticas.
Entre as grandes economias emergentes, a China tem sido especialmente cautelosa no que diz respeito a monitorar processos, já que o país teme que isso possa ser usado para somar pressão por reformas em seu regime cambial.
Contudo, o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao, afirmou que o acordo do G20 nesta sexta-feira "reflete integralmente as necessidades de cada país", incluindo "reformas no sistema financeiro e fortalecimento da regulação financeira".
"Estamos satisfeitos com os resultados", disse.
O grupo das 20 nações mais ricas e emergentes afirmou ainda que vai levar em consideração as estruturas de políticas cambiais e monetária de seus membros.