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Furacão se aproxima do México com ventos de até 400 km/h

Patricia é "um furacão extremamente perigoso que favorecerá chuvas intensas a pontuais torrenciais nos estados do sul e ocidente do país"

Agitação das ondas diante da aproximação do furacão, no México: a agência recomendou à população em geral e à navegação marítima ter precauções por chuvas, vento e ondas (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 08h37.

México - O furacão Patricia, que nas últimas horas alcançou a categoria 5, máxima na escala de Saffir-Simpson, continua se fortalecendo e se aproxima do litoral mexicano com ventos sustentados de 325 km/h e sequências de até 400 km/h, informou nesta sexta-feira o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do país.

Patricia é "um furacão extremamente perigoso que favorecerá chuvas intensas a pontuais torrenciais nos estados do sul e ocidente do país" e se desloca rumo ao nor-noroeste a 19 km/h, indicou o SMN em um boletim divulgado às 4h15 hora local (7h15, em Brasília).

A tempestade está a 255 quilômetros ao sul-sudoeste de Manzanillo, estado de Colima, e a 380 quilômetros ao sul de Cabo Corrientes, Jalisco.

De acordo com a previsão, Patricia se situará hoje às 13h local (16h, em Brasília) ainda como furacão categoria 5 a 115 quilômetros ao oeste-sudoeste de Manzanillo, com ventos sustentados de 335 km/h e sequências de 405 km/h, e tocará terra na primeira hora de sábado a 110 quilômetros ao leste de San Blas, Nayari.

A pressão mínima central é de 880 milibares, que é a mais baixa registrada para esta zona do Pacífico, apontou o SMN, que em um relatório anterior publicado no Twitter se referiu ao fenômeno como "super furacão".

O SMN estabeleceu em coordenação com o Centro Meteorológico Regional Especializado (CMRE) em Miami uma zona de prevenção por efeitos de furacão desde San Blas, Nayari, até Punta São Telmo, Michoacán.

O furacão deve gerar chuvas intensas a torrenciais nos estados de Colima (centro e sul), Jalisco (centro e sul) e Michoacán (sul); intensas em Durango (sul), Nayari (sul e oriente), Zacatecas (sul), Aguascalientes (a maior parte), Guerrero (serra e sul) e Guanajuato (sul e ocidente), assim como de chuvas fortes em Sinaloa, Estado do México, Querétaro, Distrito Federal e Morelos.

A agência recomendou à população em geral e à navegação marítima ter precauções por chuvas, vento e ondas, e atender as recomendações das autoridades do Sistema Nacional de Defesa Civil em cada entidade.

A Secretaria de Governo (Interior) declarou ontem "emergência extraordinária" em 10 municípios de Colima, 12 de Nayari e 34 de Jalisco, no ocidente do México, "pela iminência e alta probabilidade de impacto do furacão Patricia".

O secretário de Governo, Miguel Ángel Osorio, deu instruções para instalar, com caráter permanente, o Comitê Nacional de Emergências, no qual participam representantes de cada uma das dependências e estados que integram o Sistema Nacional de Defesa Civil.

O governo mexicano "ativou todos seus protocolos de preparação e resposta, a fim de reagir com oportunidade às afetações que a passagem do furacão pode ocasionar e as chuvas derivadas de dito fenômeno", apontou Governo.

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México - O furacão Patricia, que nas últimas horas alcançou a categoria 5, máxima na escala de Saffir-Simpson, continua se fortalecendo e se aproxima do litoral mexicano com ventos sustentados de 325 km/h e sequências de até 400 km/h, informou nesta sexta-feira o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do país.

Patricia é "um furacão extremamente perigoso que favorecerá chuvas intensas a pontuais torrenciais nos estados do sul e ocidente do país" e se desloca rumo ao nor-noroeste a 19 km/h, indicou o SMN em um boletim divulgado às 4h15 hora local (7h15, em Brasília).

A tempestade está a 255 quilômetros ao sul-sudoeste de Manzanillo, estado de Colima, e a 380 quilômetros ao sul de Cabo Corrientes, Jalisco.

De acordo com a previsão, Patricia se situará hoje às 13h local (16h, em Brasília) ainda como furacão categoria 5 a 115 quilômetros ao oeste-sudoeste de Manzanillo, com ventos sustentados de 335 km/h e sequências de 405 km/h, e tocará terra na primeira hora de sábado a 110 quilômetros ao leste de San Blas, Nayari.

A pressão mínima central é de 880 milibares, que é a mais baixa registrada para esta zona do Pacífico, apontou o SMN, que em um relatório anterior publicado no Twitter se referiu ao fenômeno como "super furacão".

O SMN estabeleceu em coordenação com o Centro Meteorológico Regional Especializado (CMRE) em Miami uma zona de prevenção por efeitos de furacão desde San Blas, Nayari, até Punta São Telmo, Michoacán.

O furacão deve gerar chuvas intensas a torrenciais nos estados de Colima (centro e sul), Jalisco (centro e sul) e Michoacán (sul); intensas em Durango (sul), Nayari (sul e oriente), Zacatecas (sul), Aguascalientes (a maior parte), Guerrero (serra e sul) e Guanajuato (sul e ocidente), assim como de chuvas fortes em Sinaloa, Estado do México, Querétaro, Distrito Federal e Morelos.

A agência recomendou à população em geral e à navegação marítima ter precauções por chuvas, vento e ondas, e atender as recomendações das autoridades do Sistema Nacional de Defesa Civil em cada entidade.

A Secretaria de Governo (Interior) declarou ontem "emergência extraordinária" em 10 municípios de Colima, 12 de Nayari e 34 de Jalisco, no ocidente do México, "pela iminência e alta probabilidade de impacto do furacão Patricia".

O secretário de Governo, Miguel Ángel Osorio, deu instruções para instalar, com caráter permanente, o Comitê Nacional de Emergências, no qual participam representantes de cada uma das dependências e estados que integram o Sistema Nacional de Defesa Civil.

O governo mexicano "ativou todos seus protocolos de preparação e resposta, a fim de reagir com oportunidade às afetações que a passagem do furacão pode ocasionar e as chuvas derivadas de dito fenômeno", apontou Governo.

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