Exame Logo

Furacão Matthew atinge Haiti e Cuba e avança para os EUA

O furacão Matthew, tempestade mais forte do Caribe em quase uma década, atingiu Cuba e Haiti com severidade e agora avança para Bahamas e EUA

Onda arrebenta em Cuba na chegada do furacão Matthew: tempestade é a mais forte do Caribe em quase uma década (REUTERS/Alexandre Meneghini)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 10h44.

Les Cayes - O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, avançou para as Bahamas e a costa dos Estados Unidos no início desta quarta-feira, depois de atingir o Haiti e Cuba com chuvas torrenciais, prejudicando a já sofrida população haitiana.

Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto devastador de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de 230 km/h na terça-feira, golpeando cidades, terras de cultivo e balneários turísticos.

Centenas de milhares de pessoas foram retiradas da trajetória da tempestade, que provocou grandes inundações e matou quatro pessoas na República Dominicana, além de ao menos duas no Haiti, os dois países que dividem a ilha de São Domingos.

Furacão de categoria 4 durante a terça-feira, o Matthew foi rebaixado para a categoria 3 no princípio desta quarta-feira, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), que tem sede em Miami.

O Matthew cortou os meios de comunicação em muitas das áreas mais afetadas, incluindo a principal ponte que liga a maior parte do Haiti à península do sul, o que torna mais difícil avaliar a severidade de seu impacto no Haiti.

O país caribenho causa preocupação em especial porque dezenas de milhares de pessoas ainda vivem em barracas e habitações improvisadas desde o tremor de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas. Mourad Wahba, vice-representante especial do secretário-geral da ONU para o Haiti, disse que "a maior parte da população" foi deslocada pelo Matthew e que pelo menos 10 mil pessoas estão em abrigos.

"O Haiti está enfrentando o maior evento humanitário testemunhado desde o terremoto seis anos atrás", disse.

A Heifer International, organização sem fins lucrativos que trabalha com famílias de agricultores na nação, disse que as terras de cultivo e os negócios no caminho do Matthew foram devastados pela tempestade.

O governo dos EUA disse estar pronto para ajudar os aflitos, e cerca de 300 fuzileiros navais partiram no navio USS Mesa Verde para levar socorro ao Haiti, informaram os fuzileiros no Twitter.

Veja também

Les Cayes - O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, avançou para as Bahamas e a costa dos Estados Unidos no início desta quarta-feira, depois de atingir o Haiti e Cuba com chuvas torrenciais, prejudicando a já sofrida população haitiana.

Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto devastador de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de 230 km/h na terça-feira, golpeando cidades, terras de cultivo e balneários turísticos.

Centenas de milhares de pessoas foram retiradas da trajetória da tempestade, que provocou grandes inundações e matou quatro pessoas na República Dominicana, além de ao menos duas no Haiti, os dois países que dividem a ilha de São Domingos.

Furacão de categoria 4 durante a terça-feira, o Matthew foi rebaixado para a categoria 3 no princípio desta quarta-feira, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), que tem sede em Miami.

O Matthew cortou os meios de comunicação em muitas das áreas mais afetadas, incluindo a principal ponte que liga a maior parte do Haiti à península do sul, o que torna mais difícil avaliar a severidade de seu impacto no Haiti.

O país caribenho causa preocupação em especial porque dezenas de milhares de pessoas ainda vivem em barracas e habitações improvisadas desde o tremor de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas. Mourad Wahba, vice-representante especial do secretário-geral da ONU para o Haiti, disse que "a maior parte da população" foi deslocada pelo Matthew e que pelo menos 10 mil pessoas estão em abrigos.

"O Haiti está enfrentando o maior evento humanitário testemunhado desde o terremoto seis anos atrás", disse.

A Heifer International, organização sem fins lucrativos que trabalha com famílias de agricultores na nação, disse que as terras de cultivo e os negócios no caminho do Matthew foram devastados pela tempestade.

O governo dos EUA disse estar pronto para ajudar os aflitos, e cerca de 300 fuzileiros navais partiram no navio USS Mesa Verde para levar socorro ao Haiti, informaram os fuzileiros no Twitter.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBahamasCubaEstados Unidos (EUA)FuracõesHaitiPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame