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Funcionárias que ajudaram Madoff em fraude são detidas

As duas são acusadas pela justiça de terem partcipado na fraude milionária e podem pegar mais de 60 anos de prisão

Bernard Madoff foi condenado a 150 anos de prisão pela fraude de cerca de US$65 bilhões (Stephen Chernin/Getty Images)

Bernard Madoff foi condenado a 150 anos de prisão pela fraude de cerca de US$65 bilhões (Stephen Chernin/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2010 às 16h26.

Nova York - Duas ex-funcionárias que ajudaram o financista Bernard Madoff a preparar a maior fraude da história de Wall Street foram acusadas em Nova York, anunciou nesta quinta-feira a promotoria.

Anette Bongiorno, de 62 anos e funcionária de Madoff durante 40 anos, e Joan Crupi, de 49 e que trabalhou 25 anos para o fraudador, foram detidas na Flórida e em Nova Jersey, respectivamente, informou a promotoria do distrito sul de Nova York.

Madoff, de 72 anos, cumpre desde o ano passado uma pena de 150 anos de prisão pela fraude estimada em cerca de 65 bilhões de dólares, através do "esquema Ponzi".

Segundo a promotoria, Bongiorno e Crupi foram cúmplices, ajudando Madoff durante anos a construir esse sistema fraudulento e beneficiando-se do mesmo. Podem pegar, respectivamente, até 75 e 65 anos de prisão.

"Como todos sabem, Bernard Madoff realizou a maior fraude financeira da história, mas como demonstramos hoje mais uma vez, outros o ajudaram em seu crime épico", comentou Preet Bharara, procurador-chefe do distrito sul.

Segundo Bharara, "um castelo de cartas quase nunca é obra de apenas um arquiteto" e as duas funcionárias "ano após ano protegeram e perpetuaram a fraude de Madoff, enquanto elas mesmas embolsaram dinheiro".

Outros seis colaboradores de Madoff já haviam sido acusados por fraude: seu braço direito, dois executivos, dois especialistas em informática e um contador.

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