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Fujimori é acusado de desviar verbas públicas no Peru

O ex-presidente do Peru, condenado a 25 anos de prisão por desrespeito aos direitos humanos, foi acusado pelo Ministério Público e pode pegar mais oito anos de pena

O ex-presidente peruano Alberto Fujimori em foto de arquivo de outubro de 2000 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 06h22.

Lima - O ex-presidente peruano Alberto Fujimori (1990-2000) foi denunciado por peculato pelo Ministério Público, uma acusação pela qual pode pegar uma nova pena de oito anos de prisão , informou nesta terça-feira o Ministério da Justiça.

Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por desrespeito aos direitos humanos, foi acusado pela promotora Delia Espinoza, que solicitou ainda três anos de inabilitação e o pagamento de 3 milhões de sóis (US$ 1 milhão) como forma de reparação civil pelo suposto uso de verbas públicas para fins particulares.

A acusação se deriva do procedimento de ampliação da extradição de Fujimori tramitada perante o Chile e aprovada pela Suprema Corte desse país, indicou o procurador anticorrupção Christian Salas.

Segundo Salas, as provas são tão contundentes que não descarta a possibilidade de o ex-presidente peruano se declarar culpado, como já fez em outros casos de corrupção.

A denúncia contra Fujimori se refere ao desvio de 122 milhões de sóis (US$ 47 milhões) das verbas das Forças Armadas para o Serviço de Inteligência Nacional (SIN) com o objetivo de "comprar" a linha editorial dos denominados "diários chicos".

Esses jornais populares atacaram os adversários políticos de Fujimori durante a campanha para sua segunda reeleição, em 2000, e destruíram a imagem política de vários de seus opositores.

Atualmente, Fujimori espera que a Comissão de Perdões Presidenciais entregue seu relatório final ao presidente peruano, Ollanta Humala, para que o líder decida sobre seu pedido de indulto humanitário.

Os filhos de Fujimori apresentaram no final de 2012 um pedido de indulto humanitário sob o argumento que seu pai padece de um câncer de língua e uma depressão que colocavam em risco a sua vida.

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A acusação se deriva do procedimento de ampliação da extradição de Fujimori tramitada perante o Chile e aprovada pela Suprema Corte desse país, indicou o procurador anticorrupção Christian Salas.

Segundo Salas, as provas são tão contundentes que não descarta a possibilidade de o ex-presidente peruano se declarar culpado, como já fez em outros casos de corrupção.

A denúncia contra Fujimori se refere ao desvio de 122 milhões de sóis (US$ 47 milhões) das verbas das Forças Armadas para o Serviço de Inteligência Nacional (SIN) com o objetivo de "comprar" a linha editorial dos denominados "diários chicos".

Esses jornais populares atacaram os adversários políticos de Fujimori durante a campanha para sua segunda reeleição, em 2000, e destruíram a imagem política de vários de seus opositores.

Atualmente, Fujimori espera que a Comissão de Perdões Presidenciais entregue seu relatório final ao presidente peruano, Ollanta Humala, para que o líder decida sobre seu pedido de indulto humanitário.

Os filhos de Fujimori apresentaram no final de 2012 um pedido de indulto humanitário sob o argumento que seu pai padece de um câncer de língua e uma depressão que colocavam em risco a sua vida.

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