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Franco destaca relação com Brasil e Argentina

"Não nos convidaram para participar das recepções (diplomáticas), mas nem uma empresa paraguaia foi castigada no Brasil nem na Argentina", afirmou o chefe de Estado

Frederico Franco, presidente do Paraguai: ao realizar um balanço de seus seis meses à frente do governo, Franco destacou que "o relacionamento com o Brasil foi extraordinário" (AFP/ Norberto Duarte)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 19h59.

Assunção - O presidente Federico Franco admitiu nesta sexta-feira que o não-reconhecimento de seu governo por seus pares da Argentina e Brasil não prejudicou o Paraguai , mas que, ao contrário, o relacionamento com ambos os vizinhos se mantém fluido, com importantes conquistas.

"Não nos convidaram para participar das recepções (diplomáticas), mas nem uma empresa paraguaia foi castigada no Brasil nem na Argentina", afirmou o chefe de Estado em coletiva de imprensa.

Ao realizar um balanço de seus seis meses de gestão à frente do governo, Franco destacou que "o relacionamento com o Brasil foi extraordinário".

"Prova disso é a confirmação da segunda ponte sobre o (rio) Paraná, cuja construção (começará imediatamente) por conta do país vizinho", explicou.

"Conseguimos que participem (na construção) algumas empresas paraguaias e conseguimos o desenvolvimento da região mais ao sul do Alto Paraná (leste)", onde habitam milhares de colonos brasileiros, disse o presidente.

Em relação à Argentina, Franco contou como conseguiu obter do governo de Cristina Kirchner o pagamento de sua dívida na represa binacional Yacyretá.

"Mediante a insistência está começando a pagar a dívida que mantém com Yacyretá", observou.

Franco comentou a confiança expressa pelos capitalistas argentinos para investir no Paraguai, ao anunciar o início de um serviço de voos que o ligarão o país com províncias do norte argentino.

Com ironia, em alusão a seus colegas, disse que em seu caso, "as questões ideológicas não me preocupam ao tomar decisões que beneficiem o país".

"Queremos deixar claro que o Mercosul também precisa do Paraguai, por sua produção de energia, sua terra renovável, por ser produtor de açúcar orgânica, carne. Estamos bem.", reconheceu.

Ele ponderou que a atitude dos presidentes dos países vizinhos e sócios do Paraguai, de não reconhecer seu governo, "não fez outra coisa além de levantar o moral dos compatriotas".

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Assunção - O presidente Federico Franco admitiu nesta sexta-feira que o não-reconhecimento de seu governo por seus pares da Argentina e Brasil não prejudicou o Paraguai , mas que, ao contrário, o relacionamento com ambos os vizinhos se mantém fluido, com importantes conquistas.

"Não nos convidaram para participar das recepções (diplomáticas), mas nem uma empresa paraguaia foi castigada no Brasil nem na Argentina", afirmou o chefe de Estado em coletiva de imprensa.

Ao realizar um balanço de seus seis meses de gestão à frente do governo, Franco destacou que "o relacionamento com o Brasil foi extraordinário".

"Prova disso é a confirmação da segunda ponte sobre o (rio) Paraná, cuja construção (começará imediatamente) por conta do país vizinho", explicou.

"Conseguimos que participem (na construção) algumas empresas paraguaias e conseguimos o desenvolvimento da região mais ao sul do Alto Paraná (leste)", onde habitam milhares de colonos brasileiros, disse o presidente.

Em relação à Argentina, Franco contou como conseguiu obter do governo de Cristina Kirchner o pagamento de sua dívida na represa binacional Yacyretá.

"Mediante a insistência está começando a pagar a dívida que mantém com Yacyretá", observou.

Franco comentou a confiança expressa pelos capitalistas argentinos para investir no Paraguai, ao anunciar o início de um serviço de voos que o ligarão o país com províncias do norte argentino.

Com ironia, em alusão a seus colegas, disse que em seu caso, "as questões ideológicas não me preocupam ao tomar decisões que beneficiem o país".

"Queremos deixar claro que o Mercosul também precisa do Paraguai, por sua produção de energia, sua terra renovável, por ser produtor de açúcar orgânica, carne. Estamos bem.", reconheceu.

Ele ponderou que a atitude dos presidentes dos países vizinhos e sócios do Paraguai, de não reconhecer seu governo, "não fez outra coisa além de levantar o moral dos compatriotas".

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