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Franco completa 50 anos com protestos de opositores

Paralelamente à cerimônia, um grupo de pessoas se reuniu, no centro de Assunção, para rechaçar a administração do presidente paraguaio e gritar "aniversário infeliz"

O novo presidente paraguaio Federico Franco: seu aniversário de 50 anos teve protestos contra o governo (Norberto Duarte/AFP)

O novo presidente paraguaio Federico Franco: seu aniversário de 50 anos teve protestos contra o governo (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 13h46.

Assunção - O presidente do Paraguai, Federico Franco, que substituiu o ex-presidente destituído Fernando Lugo em 22 de junho, celebrou nesta segunda-feira seu 50º aniversário com o apoio de simpatizantes e em meio ao protesto de opositores.

O governante, que não interrompeu sua agenda oficial para a atividade, havia informado em entrevista à imprensa que não tinha planejado nenhum festejo "pomposo", para evitar comentários negativos, e que irá comemorar com um jantar em família.

Antes, Franco participou de uma celebração junto aos funcionários da Presidência na sede do governo, um dia depois de se completar um mês da saída de Lugo do cargo.

Paralelamente à cerimônia, um grupo de cerca de 50 pessoas se reuniu perante o Panteão dos Heróis, no centro de Assunção, para rechaçar a Administração do novo líder e gritar "aniversário infeliz", entre outras palavras de ordem.

"Você está convidado a comemorar o aniversário de "Florerico" (Traga um vaso de presente)", lia-se em um dos cartazes divulgados nas redes sociais, que fazia alusão à figura do "vaso", apelido dado por muitos ao cargo de vice-presidente no país.

Os manifestantes levaram uma torta com a frase "Fora Florerico", tentaram se aproximar da sede da Presidência, a poucas quadras de distância do Panteão dos Heróis, mas a Polícia os impediu, seguindo uma lei que proíbe protestos nas imediações do palácio do governo.

Lugo deixou a presidência após ser submetido no Legislativo a um julgamento político por mau desempenho de suas funções, e ratificou no domingo em mensagem lida à população que resistirá ao "golpe de Estado" promovido pela "oligarquia econômica e política" do país, em suas palavras.

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