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França toma passaportes de supostos jihadistas

Autoridades suspenderam os passaportes de seis supostos jihadistas franceses que planejavam sair do país e lutar na Síria

Soldados e policiais franceses patrulham o aeroporto Charles de Gaulle (Kenzo Tribouillard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 16h50.

Paris - Autoridades da França suspenderam os passaportes de seis supostos jihadistas franceses que planejavam sair do país e lutar na Síria , a primeira vez em que a medida antiterrorismo foi usada, disse o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, nesta segunda-feira.

O poder para tomar passaportes e identidades de suspeitos de partida iminente para o exterior para lutarem com grupos extremistas foi uma das principais ações contra o terrorismo aprovadas pelo Parlamento em novembro último.

“Hoje estas seis proibições administrativas para deixar o país foram assinadas, outras 40 estão sendo preparadas”, declarou Cazeneuve aos repórteres do lado de fora do ministério.

“Queríamos esta medida... porque, se franceses saem para realizar ações no Iraque e na Síria, quando voltam representam um perigo ainda maior para o território nacional e arriscam cometer atos terroristas de larga escala.” O governo estima que cerca de 1.400 cidadãos franceses têm laços com células de recrutamento para a Síria e o Iraque, dos quais cerca de 400 já combatem ao lado dos militantes.

Alguns dos supostos jihadistas proibidos de deixar a França nesta segunda-feira foram apontados às autoridades através de um número de telefone criado no ano passado, e outros foram identificados em investigações em curso, disse um assessor de Cazeneuve à Reuters.

Os suspeitos têm direito de apelar da nova medida em um tribunal administrativo.

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O poder para tomar passaportes e identidades de suspeitos de partida iminente para o exterior para lutarem com grupos extremistas foi uma das principais ações contra o terrorismo aprovadas pelo Parlamento em novembro último.

“Hoje estas seis proibições administrativas para deixar o país foram assinadas, outras 40 estão sendo preparadas”, declarou Cazeneuve aos repórteres do lado de fora do ministério.

“Queríamos esta medida... porque, se franceses saem para realizar ações no Iraque e na Síria, quando voltam representam um perigo ainda maior para o território nacional e arriscam cometer atos terroristas de larga escala.” O governo estima que cerca de 1.400 cidadãos franceses têm laços com células de recrutamento para a Síria e o Iraque, dos quais cerca de 400 já combatem ao lado dos militantes.

Alguns dos supostos jihadistas proibidos de deixar a França nesta segunda-feira foram apontados às autoridades através de um número de telefone criado no ano passado, e outros foram identificados em investigações em curso, disse um assessor de Cazeneuve à Reuters.

Os suspeitos têm direito de apelar da nova medida em um tribunal administrativo.

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