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França rejeita intervenção militar na Líbia

As declarações ocorreram dias depois de a rede americana CNN exibir imagens de um leilão de imigrantes, que eram vendidos como escravos, na Líbia

Bandeira da França (Dan Kitwood/Getty Images)

Bandeira da França (Dan Kitwood/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2017 às 14h00.

Paris - O porta-voz do governo da França, Benjamin Griveaux, afirmou neste domingo que o país não planeja fazer intervenção militar na Líbia, mas que apoia a criação de uma força africana para ajudar na luta contra o tráfico humano.

As declarações ocorreram dias depois de a rede americana CNN exibir imagens de um leilão de imigrantes, que eram vendidos como escravos, na Líbia. O caso provocou indignação internacional.

"Uma força intra-africana pode ser capaz de intervir nas ações dos traficantes de humanos", afirmou Griveaux, em entrevista à TV Cnews, ressaltando que caberia à França e a outros países europeus a ajuda com inteligência e logística.

Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu por ações militares concretas contra o crescimento da escravidão na Líbia. O tema foi discutido em uma cúpula de países da Europa com a África nesta semana.

Griveaux disse também que mais detalhes do projeto desta força intra-africana serão discutidos entre líderes europeus e africanos em reunião agendada para 13 de dezembro, em Paris.

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