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França reforça presença após morte de jornalista no Mali

A França vai reforçar sua presença militar no Mali depois do assassinato de dois jornalistas franceses em Kidal, norte do país

Ministra francesa dos Diretos das Mulheres e porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem: "é preciso reforçar essa presença para fazer retroceder o terrorismo", disse (Bertrand Guay/AFP)

Ministra francesa dos Diretos das Mulheres e porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem: "é preciso reforçar essa presença para fazer retroceder o terrorismo", disse (Bertrand Guay/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 09h56.

Paris - A França vai reforçar sua presença militar no Mali depois do assassinato de dois jornalistas franceses em Kidal, norte do país, afirmou nesta segunda-feira a porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem.

"É preciso reforçar essa presença para fazer retroceder o terrorismo", afirmou Vallaud-Belkacem, recordando que 3.000 militares franceses se encontram no Mali.

Dez suspeitos foram detidos na região de Kidal depois dos assassinatos os jornalistas franceses, informaram fontes da polícia de Gap, uma das principais do norte do país.

Os jornalistas Ghislaine Dupont e Claude Verlon, da Radio France International (RFI), emissora pública francesa para o exterior, foram sequestrados e assassinados no sábado no Mali.

Pouco antes do anúncio, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, havia indicado que as forças de segurança organizavam operações na região do crime.

Ao ser questionado pela rádio RTL sobre a detenção de cinco suspeitos que teriam sido entregues aos militares franceses em Gao, o ministro disse que não tinha a informação.

"Atualmente não sabemos quem cometeu os assassinatos", disse Fabius.

"Faremos todo o possível para encontrar os assassinos, condená-los e castigá-los", afirmou.

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