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França manterá mil soldados no Mali

"Nós não realizamos todo este trabalho para que os terroristas voltem", afirmou ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius

Soldados franceses em Gao, Mali: a missão de "estabilização" não tem a intenção de fazer da luta contra o terrorismo uma missão do Exército francês, de acordo com diplomatas. (Pascal Guyot/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 16h38.

Paris propôs à ONU e a Bamaco "manter permanentemente" no Mali "uma força de apoio" de mil soldados franceses encarregados da luta contra grupos armados islâmicos, declarou nesta sexta-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

"A França propôs às Nações Unidas e ao governo do Mali manter uma força de apoio de mil homens franceses, que será permanente, e que estará equipada para lutar contra o terrorismo", indicou Fabius durante uma coletiva de imprensa ao final de uma visita a Bamaco.

Esta força "poderá contar com o apoio de outras forças que temos, por exemplo, do Chade e dos países vizinhos, de modo que todo o trabalho que temos feito para expulsar os terroristas não seja destruído", acrescentou.

"Nós não realizamos todo este trabalho para que os terroristas voltem".

A França começará no final de abril a retirada precoce de seus 4.000 soldados enviados ao Mali desde janeiro, e uma operação de manutenção da paz da ONU paz com 11.OOO soldados deverá assumir em julho a responsabilidade da missão.

O projeto de resolução que institui esta missão está atualmente em discussão em Nova York e poderá ser adotado no final de abril, de acordo com Paris.

A missão de "estabilização" não tem a intenção de fazer da luta contra o terrorismo uma missão do Exército francês, de acordo com diplomatas.

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"A França propôs às Nações Unidas e ao governo do Mali manter uma força de apoio de mil homens franceses, que será permanente, e que estará equipada para lutar contra o terrorismo", indicou Fabius durante uma coletiva de imprensa ao final de uma visita a Bamaco.

Esta força "poderá contar com o apoio de outras forças que temos, por exemplo, do Chade e dos países vizinhos, de modo que todo o trabalho que temos feito para expulsar os terroristas não seja destruído", acrescentou.

"Nós não realizamos todo este trabalho para que os terroristas voltem".

A França começará no final de abril a retirada precoce de seus 4.000 soldados enviados ao Mali desde janeiro, e uma operação de manutenção da paz da ONU paz com 11.OOO soldados deverá assumir em julho a responsabilidade da missão.

O projeto de resolução que institui esta missão está atualmente em discussão em Nova York e poderá ser adotado no final de abril, de acordo com Paris.

A missão de "estabilização" não tem a intenção de fazer da luta contra o terrorismo uma missão do Exército francês, de acordo com diplomatas.

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