França lança bombardeio maciço a reduto do EI na Síria
Doze aeronaves, entre elas dez caças, engajaram-se simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e lançaram 20 bombas
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2015 às 06h11.
Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, anunciou o ministério da Defesa.
"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.
Doze aeronaves, entre elas dez caças, engajaram-se simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e lançaram 20 bombas.
"Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.
O EI reivindicou a autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e 350 feridos.
"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista", declarou o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria implacável" em todos os terrenos, tanto "interior quanto exterior".
O bombardeio deste domingo foi muito mais intenso do que as quatro operações lançadas anteriormente pela França, que mobilizaram menos caças e tinham tinham alvos mais ao sul da Síria, em Deir Ezzor.
Ajuda americana
A França, que participa há um ano da coalizão internacional contra o EI no Iraque, decidiu em setembro estender suas operações à Síria.
A diferença é que o exército francês afirma manter autonomia na escolha dos alvos, enquanto está plenamente associado à coalizão internacional no Iraque, sob o comando de Washington.
Os primeiros bombardeios franceses na Síria, em setembro, tinha como alvo dois centros de treinamento de jihadistas que supostamente se preparavam para realizar ataques em território europeu.
"Estamos trabalhando para a intensificação dos bombardeios", informaram fontes próximas ao ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que teve neste domingo uma conversa telefônica com o colega americano Ashton Carter, visando a aumentar o compartilhamento de informações de inteligência.
"No campo estamos avançando bem, graças às patrulhas de reconhecimento (francesas), e graças à abertura cada vez maior dos nossos amigos americanos", acrescentaram essas fontes, que consideram os atentados em Paris como um "marco" da intensificação das operações francesas na Síria.
Em dezembro, a França também enviará à região o porta-aviões Charles-de-Gaulle, que, com capacidade para 24 aeronaves, vai triplicar a capacidade de bombardeios.
Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, anunciou o ministério da Defesa.
"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.
Doze aeronaves, entre elas dez caças, engajaram-se simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e lançaram 20 bombas.
"Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.
O EI reivindicou a autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e 350 feridos.
"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista", declarou o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria implacável" em todos os terrenos, tanto "interior quanto exterior".
O bombardeio deste domingo foi muito mais intenso do que as quatro operações lançadas anteriormente pela França, que mobilizaram menos caças e tinham tinham alvos mais ao sul da Síria, em Deir Ezzor.
Ajuda americana
A França, que participa há um ano da coalizão internacional contra o EI no Iraque, decidiu em setembro estender suas operações à Síria.
A diferença é que o exército francês afirma manter autonomia na escolha dos alvos, enquanto está plenamente associado à coalizão internacional no Iraque, sob o comando de Washington.
Os primeiros bombardeios franceses na Síria, em setembro, tinha como alvo dois centros de treinamento de jihadistas que supostamente se preparavam para realizar ataques em território europeu.
"Estamos trabalhando para a intensificação dos bombardeios", informaram fontes próximas ao ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que teve neste domingo uma conversa telefônica com o colega americano Ashton Carter, visando a aumentar o compartilhamento de informações de inteligência.
"No campo estamos avançando bem, graças às patrulhas de reconhecimento (francesas), e graças à abertura cada vez maior dos nossos amigos americanos", acrescentaram essas fontes, que consideram os atentados em Paris como um "marco" da intensificação das operações francesas na Síria.
Em dezembro, a França também enviará à região o porta-aviões Charles-de-Gaulle, que, com capacidade para 24 aeronaves, vai triplicar a capacidade de bombardeios.