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França e EUA estão de acordo sobre fim da intervenção na Síria, diz Macron

O presidente francês afirmou que o seu principal alvo é o Estado Islâmico e que suas tropas só deixaram o país quando a guerra contra o Daesh acabar

Trump e Macron: o presidente francês afirmou que os EUA vão manter as tropas americanas na Síria no longo prazo (Peter Dejong/Reuters)

Trump e Macron: o presidente francês afirmou que os EUA vão manter as tropas americanas na Síria no longo prazo (Peter Dejong/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de abril de 2018 às 09h56.

França e Estados Unidos concordam em que sua intervenção militar na Síria "terminará no dia em que terminar a guerra contra o Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe)" - declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta segunda-feira (16).

"Temos um alvo militar e um só: a guerra (contra o Estado Islâmico)", afirmou Macron em entrevista coletiva após um encontro com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, no Palácio do Eliseu.

"A Casa Branca está correta ao lembrar que a intervenção militar é contra o Daesh e terminará no dia em que terminar a guerra contra o Daesh. A França tem a mesma posição", frisou Macron.

"Não indiquei qualquer mudança ontem", acrescentou.

No domingo, em entrevista pela televisão, o presidente francês disse que "convenceu" Trump a "permanecer (na Síria) no longo prazo".

Horas depois, porém, a Casa Branca afirmou que "a missão" das forças americanas "não mudou".

"O presidente foi claro em que quer que as forças americanas voltem para casa assim que for possível", declarou a Casa Branca.

No sábado, Estados Unidos, França e Reino Unido lançaram um ataque aéreo contra instalações de produção e armazenamento de armas químicas na Síria em represália ao suposto ataque químico atribuído ao governo Bashar al-Assad.

"Tenho razão ao dizer que os Estados Unidos, porque decidiram esta intervenção conosco, sabem que nossa responsabilidade vai além da luta contra o Daesh e que há uma responsabilidade humanitária no terreno e uma responsabilidade de longo prazo para construir a paz", acrescentou Macron.

 

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