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França diz que vai mudar tratamento dispensado a imigrantes

O ministro do Interior, Manuel Valls, disse que a naturalização de estrangeiros residentes na França pode ser um motor para a integração

Pessoas em Paris: no governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy, houve uma série de restrições a estrangeiros, principalmente os de religião muçulmana (n_willsey/ Cretiave Commons)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 18h14.

Brasília – Cumprindo promessa de campanha, o presidente da França, François Hollande , começa o processo de revisão sobre o tratamento dispensado no país aos imigrantes. O ministro do Interior, Manuel Valls, disse que a naturalização de estrangeiros residentes na França pode ser um motor para a integração. Segundo ele, em breve serão anunciados os novos critérios para naturalização dos imigrantes.

“[O objetivo é] fazer da nacionalidade um motor de integração. e não o resultado de uma corrida de obstáculos aleatória e discriminatória", explicou Valls, lembrando que, no ano passado, apenas 40% dos pedidos de naturalização foram atendidos.

No governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012), houve uma série de restrições a estrangeiros, principalmente os de religião muçulmana. Na administração Sarkozy, o Congresso francês aprovou medidas como a proibição do uso do véu e de trajes religiosos muçulmanos no país.

Sem se referir diretamente ao ex-presidente, Valls ressaltou que houve uma distorção de valores que fez com que os estrangeiros passassem a ser vistos como uma ameaça, e não mais como uma sorte para o país. O ministro destacou a “vocação” da França como uma terra de asilo.

Está sendo examinado neste semestre um projeto de lei para suprimir o chamado "crime de solidariedade", que pune quem ajuda estrangeiros em situação irregular no país. Atualmente, o documento usado para conceder a residência permanente a estrangeiros deve ser renovado todos os anos.

Valls disse que pretende combater a imigração ilegal e desmantelar campos de imigrantes romenos na capital, em Paris, e nas cidades de Aix-en-Provence e Lyon.

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“[O objetivo é] fazer da nacionalidade um motor de integração. e não o resultado de uma corrida de obstáculos aleatória e discriminatória", explicou Valls, lembrando que, no ano passado, apenas 40% dos pedidos de naturalização foram atendidos.

No governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012), houve uma série de restrições a estrangeiros, principalmente os de religião muçulmana. Na administração Sarkozy, o Congresso francês aprovou medidas como a proibição do uso do véu e de trajes religiosos muçulmanos no país.

Sem se referir diretamente ao ex-presidente, Valls ressaltou que houve uma distorção de valores que fez com que os estrangeiros passassem a ser vistos como uma ameaça, e não mais como uma sorte para o país. O ministro destacou a “vocação” da França como uma terra de asilo.

Está sendo examinado neste semestre um projeto de lei para suprimir o chamado "crime de solidariedade", que pune quem ajuda estrangeiros em situação irregular no país. Atualmente, o documento usado para conceder a residência permanente a estrangeiros deve ser renovado todos os anos.

Valls disse que pretende combater a imigração ilegal e desmantelar campos de imigrantes romenos na capital, em Paris, e nas cidades de Aix-en-Provence e Lyon.

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