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Forças sírias investem contra linha de frente rebelde

A guerra civil da Síria se intensificou nas últimas semanas, assumindo maior proporção em Damasco e Alepo pela primeira vez nos 17 meses

Rebelde sírio chora após saber que seu amigo foi baleado (Goran Tomasevic/Reuters)

Rebelde sírio chora após saber que seu amigo foi baleado (Goran Tomasevic/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 10h48.

Alepo - Um helicóptero do Exército sírio fez disparos de metralhadora e soldados atacaram posições dos rebeldes em Alepo neste sábado, segundo uma testemunha da Reuters, numa tentativa de romper a linha de frente dos insurgentes em um campo de batalha de um bairro da cidade, a maior da Síria.

Antes, no início do dia, forças sírias entraram em confronto com os rebeldes no entorno da sede da estação de rádio e TV de Alepo, disseram ativistas, e um comandante local dos insurgentes afirmou que seus combatentes estavam se preparando para uma 'forte ofensiva' das tropas do governo na cidade.

Tropas sírias apoiadas por blindados tomaram o último bastião rebelde na capital, Damasco, na sexta-feira, em uma ação para esmagar uma ofensiva dos insurgentes iniciada com um atentado que matou, dias atrás, quatro das principais autoridades da área de segurança no governo do presidente Bashar al-Assad.

O ataque prosseguia neste sábado, com jatos bombardeando a capital, em uma operação para eliminar a resistência dos rebeldes, disse um morador.

A guerra civil da Síria se intensificou nas últimas semanas, assumindo maior proporção em Damasco e Alepo pela primeira vez nos 17 meses do levante contra o regime da família Assad.

O controle das duas cidades é crucial para as duas partes, imersas em um combate cada vez mais brutal, o qual inviabilizou todas as tentativas de solução diplomática e corre o riso de se transformar num confronto de ampla proporção.

Na sexta-feira os países membros da ONU aprovaram por esmagadora maioria uma resolução condenando o governo sírio, em uma sessão especial. Para diplomatas ocidentais, a sessão evidenciou o isolamento de Rússia e China, que apoiam Assad.

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