Exame Logo

Forças leais a Ouattara atacam palácio presidencial da Costa do Marfim

Forças Republicanas da Costa do Marfim invadiraa residência de Laurent Gbagdo

As FRCI já tomaram a capital marfinense, Yamoussoukro, e o segundo maior porto do país, San Pedro (Zoom Dosso/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2011 às 06h37.

Dacar - As Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI, leais a Alassane Ouattaraao, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor do pleito presidencial de novembro) atacaram durante a noite o Palácio Presidencial de Abidjan, residência do líder em fim de mandato Laurent Gbagbo.

Em declarações a emissoras de rádio regionais, o porta-voz das FRCI, Sidiki Konate, confirmou o assédio e assegurou que foram registrados combates durante toda a noite nos bairros de Le Plateau e Cocody, onde se encontra a residência presidencial.

O avanço das FRCI se acelerou nos últimos dias, quando tomaram a capital marfinense, Yamoussoukro, e o segundo maior porto do país, San Pedro.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu ontem que Gbagbo cedesse "imediatamente o poder" a Ouattara, ao tempo que pediu às partes que evitem "vinganças".

Após o segundo turno das eleições presidenciais marfinenses, em 28 de novembro, a ONU reconheceu Ouattara como presidente eleito, depois de a Comissão Eleitoral Independente (CEI) ter-lhe outorgado a vitória, que foi certificada pela Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI).

Gbagbo, no poder desde 2000, se negou a reconhecer a derrota e o Conselho Constitucional, formado por seus seguidores, anulou os resultados em oito distritos favoráveis a Ouattara, o que lhe deu a vitória.

Os dois se consideram presidentes e a Costa do Marfim está à beira da retomada da guerra civil (2002-2007) da qual o país saiu há dois anos.

Veja também

Dacar - As Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI, leais a Alassane Ouattaraao, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor do pleito presidencial de novembro) atacaram durante a noite o Palácio Presidencial de Abidjan, residência do líder em fim de mandato Laurent Gbagbo.

Em declarações a emissoras de rádio regionais, o porta-voz das FRCI, Sidiki Konate, confirmou o assédio e assegurou que foram registrados combates durante toda a noite nos bairros de Le Plateau e Cocody, onde se encontra a residência presidencial.

O avanço das FRCI se acelerou nos últimos dias, quando tomaram a capital marfinense, Yamoussoukro, e o segundo maior porto do país, San Pedro.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu ontem que Gbagbo cedesse "imediatamente o poder" a Ouattara, ao tempo que pediu às partes que evitem "vinganças".

Após o segundo turno das eleições presidenciais marfinenses, em 28 de novembro, a ONU reconheceu Ouattara como presidente eleito, depois de a Comissão Eleitoral Independente (CEI) ter-lhe outorgado a vitória, que foi certificada pela Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI).

Gbagbo, no poder desde 2000, se negou a reconhecer a derrota e o Conselho Constitucional, formado por seus seguidores, anulou os resultados em oito distritos favoráveis a Ouattara, o que lhe deu a vitória.

Os dois se consideram presidentes e a Costa do Marfim está à beira da retomada da guerra civil (2002-2007) da qual o país saiu há dois anos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasOposição políticaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame