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Foguete deixa um morto próximo de embaixada russa em Damasco

Outra pessoa ficou ferida


	Lançador de foguetes das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, no vilarejo de Arjoun, na Síria: o ferido é um membro das forças do regime de Assad
 (Rami Bleible/Reuters)

Lançador de foguetes das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, no vilarejo de Arjoun, na Síria: o ferido é um membro das forças do regime de Assad (Rami Bleible/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 13h05.

Cairo - Pelo menos uma pessoa morreu nesta terça-feira e três ficaram feridas pelo impacto de várias bombas na região de Adua, próximo à Embaixada da Rússia em Damasco, informou à Agência Efe uma fonte de segurança síria.

Nas proximidades da região onde ocorreu o ataque também está a Praça dos Abássidas, um dos pontos de Damasco mais atingido por projéteis.

A agência oficial 'Sana' atribuiu o ataque aos 'terroristas', a forma como as autoridades se referem aos rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al Assad.

Segundo a 'Sana', uma pessoa morreu e outra ficou ferida e duas bombas explodiram na rua principal de Adua, causando danos materiais.

Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que pelo menos cinco foguetes impactaram em Adua e que um dos feridos é um membro das forças governamentais.

A Rússia é um dos principais aliados do regime de Damasco, e seu presidente, Vladimir Putin, afirmou hoje que os mísseis antiaéreos S-300 ainda não foram enviados ao regime de Bashar al Assad.

'O contrato (de provisão dos S-300 à Síria) foi assinado há vários anos. Ainda não foi executado', afirmou Putin em entrevista coletiva no final da cúpula Rússia-União Europeia em Yekaterimburgo (Urais).

A 'Sana' informou também que as forças governamentais conseguiram controlar vários pontos cruciais da região de Yobar, no nordeste da capital, como um complexo de escolas, uma sede da polícia de trânsito e um pavilhão esportivo.

Há dois dias, pelo menos oito soldados do regime perderam a vida em Yobar pela explosão de um carro-bomba, segundo ativistas.

*Matéria atualizada às 13h04

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