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FMI: países em desenvolvimento elevam reservas de ouro

Rússia, Tailândia e Bolívia estão entre os países que investiram no mineral; reservas do Brasil não mudaram

Ouro: garantia contra as turbulências do mercado do câmbio (Sebastian Derungs/AFP)

Ouro: garantia contra as turbulências do mercado do câmbio (Sebastian Derungs/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 15h37.

Londres - O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje que países em desenvolvimento, como Rússia, Tailândia e Bolívia, aumentaram suas reservas de ouro em agosto, procurando se afastar de moedas de reserva tradicionais, devido às recentes turbulências nos mercados globais. Segundo o fundo, as reservas de ouro do Brasil ficaram inalteradas no mês passado, em 1,08 milhão de onças-troy.

As reservas do banco central da Rússia subiram em agosto para 27,161 milhões de onças-troy, de 27,043 milhões de onças-troy no mês anterior. As reservas da Tailândia avançaram para 4,4 milhões de onças-troy. Já o ouro detido pela Bolívia aumentou para 1,361 milhão de onças-troy. Tajiquistão e Grécia também elevaram levemente suas reservas.

Os dados do FMI mostram ainda que alguns países reduziram suas reservas de ouro em agosto. As reservas da Bielo-Rússia caíram para 994 mil onças-troy, enquanto o ouro detido pelo México recuou para 3,392 milhões de onças-troy. República Checa, Mongólia e Uruguai também reduziram levemente suas reservas.

Como os países não são obrigados a se reportar ao FMI, em alguns casos vendas e compras de ouro só aparecem nos dados do Fundo meses depois. As informações são da Dow Jones.

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