Mundo

FMI apoia mais estímulos para economia dos EUA

Cingapura - A economia dos Estados Unidos pode precisar de mais estímulos e de uma política sustentada de taxa de juros baixas para estimular o crescimento, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para a instituição, a recuperação "ainda é dependente de suporte político". Em uma revisão anual, o FMI disse que a atual recuperação econômica […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Cingapura - A economia dos Estados Unidos pode precisar de mais estímulos e de uma política sustentada de taxa de juros baixas para estimular o crescimento, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para a instituição, a recuperação "ainda é dependente de suporte político". Em uma revisão anual, o FMI disse que a atual recuperação econômica dos EUA "tem sido lenta pelos padrões históricos" e que a "perspectiva permanece incerta".

O fundo também elogiou controversas políticas da Casa Branca, incluindo as reformas dos sistemas de saúde e financeiro aprovadas neste ano, em contraste com avaliações pessimistas feitas por muitos economistas do setor privado. O FMI pediu um suporte monetário sustentado para a economia, apoiando a atual posição do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a favor de baixas taxas de juros e deixando as portas abertas para mais compras de bônus do governo norte-americano para aumentar a liquidez. "Mais ação decisiva é necessária para atingir um crescimento estável no médio prazo e limitar os riscos adversos de problemas internacionais", disse a instituição.

Com relação às amplas preocupações com o rápido aumento da dívida dos EUA, o FMI afirmou que "um ajuste maior do que o previsto no orçamento será necessário para estabilizar a relação entre dívida e PIB". O FMI acrescentou que alguns diretores da instituição encorajaram autoridades dos EUA "a colocar a relação entre dívida e PIB na direção de um declínio no longo prazo". No entanto, o FMI também disse que os EUA têm espaço para gastos adicionais se a economia se desacelerar mais que o previsto.

A opinião do FMI sobre o debilitado setor financeiro dos EUA é de que ele "se fortaleceu, mas continua vulnerável a choques", com a securitização privada e os balanços financeiros dos bancos ainda com prejuízos, o que cria deficiências de crédito na economia. O FMI disse ainda que o Fed está bem posicionado para gerenciar a transição para políticas monetárias de menos estímulos quando for preciso, dadas as ferramentas que adquiriu nos últimos meses. As informações são da Dow Jones.

Leia mais notícias sobre os Estados Unidos

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mundo

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Kamala Harris diz que será candidata a presidente e agradece apoio de Biden

Após desistir, Biden segue presidente? Quem vai substituí-lo? Veja tudo o que se sabe

Mais na Exame