FMI: América Latina crescerá 4,7% com risco de superaquecimento
Em 2012, previsão de crescimento também aumentou, para 4,2%
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 11h59.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta segunda-feira a previsão de crescimento da América Latina em 4 décimos para 2011, para 4,7%, mas alertou para um "significativo risco de superaquecimento".
Em seu relatório de Perspectivas da Economia Mundial, a organização também revisou em alta a expansão econômica na região para 2012, para 4,2%, um décimo acima do projetado em janeiro.
O FMI recomenda às autoridades da região que tomem medidas para controlar as pressões inflacionárias motivadas pela "forte entrada de capitais" e "os altos preços das matérias-primas" perante as boas perspectivas econômicas.
A inflação na América Latina e no Caribe será de 6,7% em 2011 e do 6% em 2012, de acordo com as previsões do Fundo. O FMI sugeriu deixar que "as taxas de câmbio sigam atuando como amortecedores de impacto" devido às melhores condições econômicas na região frente às das economias avançadas.
Além disso, destacou o "boom" econômico do Brasil, cujo crescimento de 4,5% para 2011 e 4,1% para 2012 funciona como motor regional do qual "estão se beneficiando muitos países vizinhos".
O México, a outra grande economia da América Latina, também viu revisadas em alta suas perspectivas de crescimento para 2011 em quatro décimos, para 4,6%, devido à melhora da situação econômica dos Estados Unidos.
O relatório ressalta a "dependência da demanda da economia da China de matérias-primas da região", por isso um potencial arrefecimento de sua economia afetaria notavelmente o crescimento latino-americano.
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta segunda-feira a previsão de crescimento da América Latina em 4 décimos para 2011, para 4,7%, mas alertou para um "significativo risco de superaquecimento".
Em seu relatório de Perspectivas da Economia Mundial, a organização também revisou em alta a expansão econômica na região para 2012, para 4,2%, um décimo acima do projetado em janeiro.
O FMI recomenda às autoridades da região que tomem medidas para controlar as pressões inflacionárias motivadas pela "forte entrada de capitais" e "os altos preços das matérias-primas" perante as boas perspectivas econômicas.
A inflação na América Latina e no Caribe será de 6,7% em 2011 e do 6% em 2012, de acordo com as previsões do Fundo. O FMI sugeriu deixar que "as taxas de câmbio sigam atuando como amortecedores de impacto" devido às melhores condições econômicas na região frente às das economias avançadas.
Além disso, destacou o "boom" econômico do Brasil, cujo crescimento de 4,5% para 2011 e 4,1% para 2012 funciona como motor regional do qual "estão se beneficiando muitos países vizinhos".
O México, a outra grande economia da América Latina, também viu revisadas em alta suas perspectivas de crescimento para 2011 em quatro décimos, para 4,6%, devido à melhora da situação econômica dos Estados Unidos.
O relatório ressalta a "dependência da demanda da economia da China de matérias-primas da região", por isso um potencial arrefecimento de sua economia afetaria notavelmente o crescimento latino-americano.