Financial Times pede voto a favor da União Europeia
Jornal britânico Financial Times defendeu voto de permanência na União Europeia em editorial
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 07h35.
O jornal britânico Financial Times publicou nesta quinta-feira um editorial no qual pede voto a favor da União Europeia (UE) em 23 de junho, alegando que não é o momento de retornar à mentalidade da "pequena Inglaterra".
"Não é o momento de retornar à pequena Inglaterra. Somos a Grã-Bretanha. Temos uma contribuição a fazer a um mundo mais próspero, mais seguro", afirma o FT, referência do mundo financeiro.
O jornal acusa a campanha Brexit (que defende a saída do país do bloco europeu) de ter sido "superficialmente patriótica, mentirosa no conteúdo", particularmente sobre os custos da saída, que seriam elevados, e sobre os riscos de permanecer.
O FT ataca alguns mantras dos partidários do Brexit: "o Reino Unido não contribui com 350 milhões de libras líquidas por semana ao orçamento da UE. O que economizaríamos não iria automaticamente para a saúde pública. A Turquia tem as mesmas possibilidades de entrar na UE até 2020 como as que Istambul tem de ser rebatizada de Constantinopla em um novo Império bizantino".
O jornal destaca o constante apoio à presença da Grã-Bretanha ao longo do tempo e recorda que "desde que o Reino Unido entrou na União Europeia em 1973, o Produto Interno Bruto per capita real aumentou mais rápido que o da França, Alemanha e Itália".
De acordo com a média das últimas seis pesquisas elaborada pelo organização What UK Thinks, os partidários do Brexit têm 52% das intenções de voto, contra 48% dos que desejam a permanência, descartando os indecisos, que segundo a maioria das sondagens superam 10%.
O jornal britânico Financial Times publicou nesta quinta-feira um editorial no qual pede voto a favor da União Europeia (UE) em 23 de junho, alegando que não é o momento de retornar à mentalidade da "pequena Inglaterra".
"Não é o momento de retornar à pequena Inglaterra. Somos a Grã-Bretanha. Temos uma contribuição a fazer a um mundo mais próspero, mais seguro", afirma o FT, referência do mundo financeiro.
O jornal acusa a campanha Brexit (que defende a saída do país do bloco europeu) de ter sido "superficialmente patriótica, mentirosa no conteúdo", particularmente sobre os custos da saída, que seriam elevados, e sobre os riscos de permanecer.
O FT ataca alguns mantras dos partidários do Brexit: "o Reino Unido não contribui com 350 milhões de libras líquidas por semana ao orçamento da UE. O que economizaríamos não iria automaticamente para a saúde pública. A Turquia tem as mesmas possibilidades de entrar na UE até 2020 como as que Istambul tem de ser rebatizada de Constantinopla em um novo Império bizantino".
O jornal destaca o constante apoio à presença da Grã-Bretanha ao longo do tempo e recorda que "desde que o Reino Unido entrou na União Europeia em 1973, o Produto Interno Bruto per capita real aumentou mais rápido que o da França, Alemanha e Itália".
De acordo com a média das últimas seis pesquisas elaborada pelo organização What UK Thinks, os partidários do Brexit têm 52% das intenções de voto, contra 48% dos que desejam a permanência, descartando os indecisos, que segundo a maioria das sondagens superam 10%.