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Filhote de espécie rara de rinoceronte nasce nos EUA; veja imagens

Pequeno rinoceronte-negro e sua mãe passam bem; espécie está em risco de extinção e população na vida selvagem é de apenas 5.500

Rinoceronte-negro nasce nos Estados Unidos: hoje, apenas 5.500 animais dessa espécie existem na vida selvagem (Potter Park Zoo/Twitter/Reprodução)

Gabriela Ruic

Publicado em 26 de dezembro de 2019 às 12h59.

Última atualização em 26 de dezembro de 2019 às 13h03.

São Paulo – A natureza ganhou uma ótima notícia de presente de Natal em 2019: no dia 24 de dezembro, nasceu em nos Estados Unidos o filhote de uma espécie rara de rinoceronte, um pequeno rinoceronte-negro.

Atualmente, já que a população desses animais na vida selvagem é de apenas 5.500. Em 1970, esse número era de 65.000. A redução, dizem especialistas, é resultado da caça e da perda de seu habitat natural na África.

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Ainda sem nome, o animalzinho nasceu às 05h40 da manhã (horário local) no zoológico Potter Park, em Lansing, estado de Michigan. Sua mamãe, Doppsee, de 12 anos, passa muitíssimo bem. Vídeos que mostram o nascimento e os primeiros momentos do rinoceronte foram publicados nas redes sociais. Veja:

https://twitter.com/potterparkzoo/status/1210202834072952832

Essa foi a primeira gravidez de Doppsee, informou o zoológico. Portanto, ambos serão monitorados de perto nas próximas semanas. Com menos de uma hora de vida, o filhote já se levantou e está se alimentando bem. Ainda de acordo com o zoológico, ele ficará longe da vida pública até a primavera no hemisfério norte, protegido do inverno rigoroso do Michigan ao lado da sua mamãe.

De acordo com o zoológico, é a primeira vez em um século que um rinoceronte-negro nasce em suas premissas.  A cada ano, no máximo dois filhotes da espécie nascem sob os cuidados dos humanos. O pai, Phineus, chegou ao zoológico em 2017 especialmente para encontrar Doppsee e já retornou ao seu estado, o Texas.

Segundo organizações de proteção animal, rinocerontes-negros quase desapareceram entre 1960 e 1995, quando apenas 2.500 animais existiam no mundo. Graças aos esforços de conservação dos últimos anos foi possível reverter esse cenário perigoso. Ainda assim, os números atuais mantêm a espécie na categoria em risco de extinção .

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