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Fifagate completa 1 ano com futebol aguardando condenações

Um ano depois da explosão do escândalo, que abalou as estruturas do futebol mundial, os acusados pela Justiça americana ainda aguardam suas sentenças

Logo da FIFA: procuradoria de Nova York havia solicitado a abertura formal do julgamento em fevereiro de 2017 (FABRICE COFFRINI/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 06h19.

Nova York - Um ano depois da explosão do escândalo denominado Fifagate, que abalou as estruturas do futebol mundial, os acusados pela Justiça americana ainda aguardam suas sentenças, sendo que 17 se declararam culpados, nove se disseram inocentes e estão em liberdade vigiada, enquanto para oito há pedidos de extradição.

No dia 27 de maio de 2015, um hotel de Zurique, na Suíça, foi cenário de uma ofensiva de autoridades do país europeu e dos Estados Unidos, com mandados de prisão contra nove dirigentes, entre eles José Maria Marin, então presidente da CBF, e cinco empresários ligados à Fifa.

Horas depois ao anúncio da operação e das primeiras detenções, que aconteceu ainda no início da manhã, no Brasil, a procuradoria de Nova York divulgava que havia obtido algumas confissões de envolvimento em casos de suborno, ligados à venda de direitos de transmissão e de marketing de competições.

O dossiê do Fifagate ganhou corpo em dezembro, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou acusações contra outros 16 dirigentes, alguns deles que tinham cargos naquele momento na federação internacional.

Todos os 17 envolvidos que se declararam culpados, perante as autoridades, fizeram acordo para devolver algumas centenas de milhões de dólares que obtiveram por meio de corrupção.

Jose Maria Marin, que acabou deixando a presidência da CBF e a vice-presidência da Fifa por causa do escândalo, ficou de maio até outubro preso na Suíça, até fazer um acordo de extradição para os Estados Unidos, onde vive atualmente, em regime de prisão domiciliar.

Em 3 de agosto, junto com outros dirigentes, o brasileiro participará de audiência para que seja determinado o calendário do processo.

A procuradoria de Nova York havia solicitado a abertura formal do julgamento em fevereiro de 2017, mas a defesa de vários acusados pediu mais tempo para analisar a extensa documentação anexada como provas durante a investigação.

Entre os que se declararam culpados, há previsão de anúncio de sentença em breve, como é o caso do caimanês Jeffrey Webb, que no momento da prisão era presidente da Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe (Concacaf). O dirigente assinou confissão em novembro, e conhecerá a pena em 3 de junho.

Oito acusados ainda não entraram em acordo de extradição com os Estados Unidos, entre eles, o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, e o trinitino Jack Warner, que comandou a Concacaf por mais de uma década.

Há também os dirigentes que não foram presos pelos EUA, ou em operações internacionais, como é o caso do uruguaio Eugenio Figueredo, que também foi mandatário da Conmebol, e Luis Chiriboga, ex-presidente da Federação Equatoriana, que, no entanto, estão enfrentando processos em seus países de origem.

Há também quem siga livre, apesar das acusações, como é o caso do atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que chegou a se licenciar da entidade temporariamente, para preparar sua defesa, conforme o próprio divulgou em comunicado.

No mês passado, o paulista retornou ao cargo.

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Nova York - Um ano depois da explosão do escândalo denominado Fifagate, que abalou as estruturas do futebol mundial, os acusados pela Justiça americana ainda aguardam suas sentenças, sendo que 17 se declararam culpados, nove se disseram inocentes e estão em liberdade vigiada, enquanto para oito há pedidos de extradição.

No dia 27 de maio de 2015, um hotel de Zurique, na Suíça, foi cenário de uma ofensiva de autoridades do país europeu e dos Estados Unidos, com mandados de prisão contra nove dirigentes, entre eles José Maria Marin, então presidente da CBF, e cinco empresários ligados à Fifa.

Horas depois ao anúncio da operação e das primeiras detenções, que aconteceu ainda no início da manhã, no Brasil, a procuradoria de Nova York divulgava que havia obtido algumas confissões de envolvimento em casos de suborno, ligados à venda de direitos de transmissão e de marketing de competições.

O dossiê do Fifagate ganhou corpo em dezembro, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou acusações contra outros 16 dirigentes, alguns deles que tinham cargos naquele momento na federação internacional.

Todos os 17 envolvidos que se declararam culpados, perante as autoridades, fizeram acordo para devolver algumas centenas de milhões de dólares que obtiveram por meio de corrupção.

Jose Maria Marin, que acabou deixando a presidência da CBF e a vice-presidência da Fifa por causa do escândalo, ficou de maio até outubro preso na Suíça, até fazer um acordo de extradição para os Estados Unidos, onde vive atualmente, em regime de prisão domiciliar.

Em 3 de agosto, junto com outros dirigentes, o brasileiro participará de audiência para que seja determinado o calendário do processo.

A procuradoria de Nova York havia solicitado a abertura formal do julgamento em fevereiro de 2017, mas a defesa de vários acusados pediu mais tempo para analisar a extensa documentação anexada como provas durante a investigação.

Entre os que se declararam culpados, há previsão de anúncio de sentença em breve, como é o caso do caimanês Jeffrey Webb, que no momento da prisão era presidente da Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe (Concacaf). O dirigente assinou confissão em novembro, e conhecerá a pena em 3 de junho.

Oito acusados ainda não entraram em acordo de extradição com os Estados Unidos, entre eles, o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, e o trinitino Jack Warner, que comandou a Concacaf por mais de uma década.

Há também os dirigentes que não foram presos pelos EUA, ou em operações internacionais, como é o caso do uruguaio Eugenio Figueredo, que também foi mandatário da Conmebol, e Luis Chiriboga, ex-presidente da Federação Equatoriana, que, no entanto, estão enfrentando processos em seus países de origem.

Há também quem siga livre, apesar das acusações, como é o caso do atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que chegou a se licenciar da entidade temporariamente, para preparar sua defesa, conforme o próprio divulgou em comunicado.

No mês passado, o paulista retornou ao cargo.

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