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Fifa suspende 4 caribenhos por suspeita de corrupção

Quatro membros da União Caribenha de Futebol foram suspensos, enquanto três oficiais receberam uma advertência

Os oficiais foram punidos por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção que quase adiou a eleição para presidente da Fifa, no início de junho (Julian Finney/Getty Images)

Os oficiais foram punidos por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção que quase adiou a eleição para presidente da Fifa, no início de junho (Julian Finney/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 16h36.

Zurique - A Fifa anunciou nesta sexta-feira mais quatro suspensões por conta do escândalo de corrupção que abalou a credibilidade da maior entidade do futebol mundial no primeiro semestre deste ano. Quatro membros da União Caribenha de Futebol (CFU) foram suspensos, enquanto três oficiais receberam uma advertência.

O membro caribenho mais influente a ser punido foi o jamaicano Horace Burrell, aliado de longa data do ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner. Suspenso por seis meses, o atual presidente da Federação da Jamaica deverá retirar a candidatura para a presidência da CFU, que terá eleições no próximo mês. A Fifa decidiu que três meses da punição serão suspensos durante um período probatório de dois anos.

Franka Pickering, uma das mais antigas oficiais da entidade, também foi punida nesta sexta. Natural das Ilhas Virgens Britânicas, ela recebeu a suspensão mais longa, de 18 meses. O dominicano Osiris e Guzman Ian Hypolite, das Ilhas São Vicente e Granadinas, foram suspensos por 30 dias, sendo 15 dias em período probatório de seis meses.

Aubrey Liburd, das Ilhas Virgens Britânicas, e Hillaren Frederick, das Ilhas Virgens dos Estados Unidos, foram advertidos e multados, enquanto Anthony Johnson, das Ilhas São Cristóvão e Nevis, recebeu apenas uma advertência.

Os oficiais foram punidos por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção que quase adiou a eleição para presidente da Fifa, no início de junho. Eles teriam recebido cerca de US$ 40 mil cada para votar no catariano Bin Hammam, único rival do atual mandatário Joseph Blatter no pleito deste ano. Bin Hammam acabou sendo banido do futebol em julho.

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