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Fidel diz que relatório da AIEA coloca o mundo à beira de uma guerra nuclear

"Apenas a Otan deu por concluída a operação na Líbia, a AIEA lançou um informe político que coloca o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", lembrou Fidel

Para Fidel Castro, a Otan, chamada por ele de 'brutal aliança militar', se tornou 'o mais traiçoeiro instrumento de repressão que a história da humanidade conheceu' (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2011 às 13h02.

O líder cubano Fidel Castro afirmou que o recente informe sobre o Irã da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) coloca o mundo à beira de uma guerra nuclear preparada por Estados Unidos, Grã Bretanha e Israel contra esse país, em artigo publicado neste domingo na imprensa oficial.

"O estranho é que apenas a Otan deu por concluída a operação na Líbia (no final de outubro), a AIEA lançou um informe político, tarifado e sectário, que coloca o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", afirma Fidel, na na primeira parte de um artigo intitulado "Cinismo Genocida".

O líder comunista, de 85 anos, destacou que desta forma, a agência, um "órgão das Nações Unidas que deveria estar a serviço da paz mundial, apoia a guerra atômica que o império yanki, em uma aliança com a Grã Bretanha e Israel, vem preparando minuciosamente contra o Irã".

"Depois do 'Veni, vidi, vici' do famoso imperador romano (...), traduzido para 'vim, vi e morreu' transmitido ao público" por uma "importante cadeia de televisão" sobre a morte do líder líbio, Muammar Kadhafi, "sobram palavras para caracterizar a política dos Estados Unidos", afirmou Castro.

Em seu relatório divulgado na terça-feira, a AIEA expressa muita preocupação sobre uma eventual dimensão militar do programa nuclear iraniano.

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O líder cubano Fidel Castro afirmou que o recente informe sobre o Irã da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) coloca o mundo à beira de uma guerra nuclear preparada por Estados Unidos, Grã Bretanha e Israel contra esse país, em artigo publicado neste domingo na imprensa oficial.

"O estranho é que apenas a Otan deu por concluída a operação na Líbia (no final de outubro), a AIEA lançou um informe político, tarifado e sectário, que coloca o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", afirma Fidel, na na primeira parte de um artigo intitulado "Cinismo Genocida".

O líder comunista, de 85 anos, destacou que desta forma, a agência, um "órgão das Nações Unidas que deveria estar a serviço da paz mundial, apoia a guerra atômica que o império yanki, em uma aliança com a Grã Bretanha e Israel, vem preparando minuciosamente contra o Irã".

"Depois do 'Veni, vidi, vici' do famoso imperador romano (...), traduzido para 'vim, vi e morreu' transmitido ao público" por uma "importante cadeia de televisão" sobre a morte do líder líbio, Muammar Kadhafi, "sobram palavras para caracterizar a política dos Estados Unidos", afirmou Castro.

Em seu relatório divulgado na terça-feira, a AIEA expressa muita preocupação sobre uma eventual dimensão militar do programa nuclear iraniano.

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