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Fidel diz que assassinato de Bin Laden foi um ato repulsivo

Para o líder cubano, a morte de Osama multiplicará o ódio e a vingança contra o povo dos Estados Unidos ao invés de protegê-lo

Fidel Castro: "o assassinato de um ser humano desarmado e cercado de familiares constitui um fato repulsivo" (Jorge Rey/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 14h05.

Havana - O líder cubano Fidel Castro classificou a morte de Osama Bin Laden como um "assassinato repulsivo", que multiplicará o ódio e a vingança contra o povo dos Estados Unidos ao invés de protegê-lo, em mais um artigo publicado na imprensa local.
"Quaisquer que fossem os atos atribuídos a Bin Laden, o assassinato de um ser humano desarmado e cercado de familiares constitui um fato repulsivo", assinalou o ex-presidente.

Fidel advertiu que, depois da "euforia inicial" pela morte de Bin Laden, o povo americano "acabará criticando os métodos que, longe de proteger os cidadãos, acabam multiplicando os sentimentos de ódio e vingança contra eles".

"Assassiná-lo e enviá-los para as profundezas do mar demonstra temor e insegurança, o que o converte num personagem muito mais perigoso", expressou o ex-governante.

Em seu artigo "O assassinato de Osama Bin Laden", também destacou que o presidente Barack Obama "não tem como ocultar que Osama foi executado na presença de seus filhos e esposas".

"Como impedirá agora que as mulheres e os filhos da pessoa executada sm lei nem julgamento expliquem o ocorrido, e as imagens sejam transmitidas ao mundo?", questionou.

O líder comunista também recordou que Bin Laden foi durante anos "amigo dos Estados Unidos, que o treinou militarmente, e adversário da URSS (ex-União Soviética) e do socialismo".

Disse ainda que, ao lançar a operação no Paquistão para matar Bin Laden, os Estados Unidos violaaram as leis desse país muçulmano, ofenderam "sua dignidade nacional" e "ultrajaram suas tradições religiosas".

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"Quaisquer que fossem os atos atribuídos a Bin Laden, o assassinato de um ser humano desarmado e cercado de familiares constitui um fato repulsivo", assinalou o ex-presidente.

Fidel advertiu que, depois da "euforia inicial" pela morte de Bin Laden, o povo americano "acabará criticando os métodos que, longe de proteger os cidadãos, acabam multiplicando os sentimentos de ódio e vingança contra eles".

"Assassiná-lo e enviá-los para as profundezas do mar demonstra temor e insegurança, o que o converte num personagem muito mais perigoso", expressou o ex-governante.

Em seu artigo "O assassinato de Osama Bin Laden", também destacou que o presidente Barack Obama "não tem como ocultar que Osama foi executado na presença de seus filhos e esposas".

"Como impedirá agora que as mulheres e os filhos da pessoa executada sm lei nem julgamento expliquem o ocorrido, e as imagens sejam transmitidas ao mundo?", questionou.

O líder comunista também recordou que Bin Laden foi durante anos "amigo dos Estados Unidos, que o treinou militarmente, e adversário da URSS (ex-União Soviética) e do socialismo".

Disse ainda que, ao lançar a operação no Paquistão para matar Bin Laden, os Estados Unidos violaaram as leis desse país muçulmano, ofenderam "sua dignidade nacional" e "ultrajaram suas tradições religiosas".

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