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Fechamento provocou prejuízo desnecessário, diz Obama

Barack Obama disse que "não há vencedores", após a paralisação parcial do governo federal ter sido superada, situação que provocou um "prejuízo desnecessário"

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "nada causou mais prejuízo à credibilidade dos EUA como economia mundial de referência que o espetáculo ao qual assistimos" (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 13h50.

Washington - O presidente americano, Barack Obama , disse nesta quinta-feira que "não há vencedores", após a paralisação parcial do governo federal ter sido superada, situação que provocou um "prejuízo desnecessário" que seguramente freou a recuperação econômica.

O presidente americano fez essas declarações na Casa Branca poucas horas depois de assinar o acordo do Congresso para elevar o teto da dívida e autorizar as dotações orçamentárias para o funcionamento das agências federais, que ficaram fechadas durante 16 dias por falta de fundos.

"Nada causou mais prejuízo à credibilidade dos Estados Unidos como economia mundial de referência que o espetáculo ao qual assistimos", que Obama definiu como uma "crise fabricada".

Na opinião do presidente, os EUA são "uma nação indispensável à qual o mundo contempla como o local mais seguro e confiável para investir".

Ontem à noite, ao fio do prazo fixado pelo Tesouro como o momento no qual não poderia garantir o pagamento de suas obrigações sem um aumento de teto de dívida, o Congresso decidiu autorizar as dotações orçamentárias para a Administração até o 15 de janeiro e elevar o teto de endividamento até o 7 de fevereiro.

Obama disse que os desacordos em matéria fiscal e orçamentária entre democratas e republicanos que levaram a esta situação prejudicaram famílias e negócios, algo que para os analistas poderia ser percebido em uma forte freada do crescimento.

"Não é uma surpresa que os americanos estejam totalmente cansados da política de Washington", disse o presidente, que sem nomeá-los diretamente criticou a postura de imobilidade do grupo ultraconservador Tea Party.


O presidente americano lembrou que para mudar as políticas de despesa e reformas como a da saúde, que Obama promoveu e que os republicanos rejeitam, "deve-se ganhar eleições" e não se pode "quebrar" as normas que criaram os fundadores do país.

"Devemos deixar de prestar atenção aos grupos de pressão, blogueiros, locutores de rádio e ativistas profissionais que se beneficiam do conflito e focarmos na maioria dos americanos que nos mandou aqui (para governar)", assegurou.

Como nova prioridade, o presidente tem como objetivo conseguir, antes de se esgotar os novos prazos, um plano fiscal e orçamentário a longo prazo.

"Não há razões pelas quais não possamos governar de maneira responsável apesar de nossas diferenças, sem ter de tropeçar de crise em crise, todas fabricadas", asseverou Obama.

"Não deveríamos enfrentar este processo de criar um novo orçamento (que o Congresso não concorda há mais de quatro anos) como um exercício ideológico, cortando por cortar", acrescentou.

Além disso, o presidente assinalou a reforma migratória, que foi adiada por esta crise, e a lei agrária como outras de suas prioridades legislativas mais urgentes.

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Washington - O presidente americano, Barack Obama , disse nesta quinta-feira que "não há vencedores", após a paralisação parcial do governo federal ter sido superada, situação que provocou um "prejuízo desnecessário" que seguramente freou a recuperação econômica.

O presidente americano fez essas declarações na Casa Branca poucas horas depois de assinar o acordo do Congresso para elevar o teto da dívida e autorizar as dotações orçamentárias para o funcionamento das agências federais, que ficaram fechadas durante 16 dias por falta de fundos.

"Nada causou mais prejuízo à credibilidade dos Estados Unidos como economia mundial de referência que o espetáculo ao qual assistimos", que Obama definiu como uma "crise fabricada".

Na opinião do presidente, os EUA são "uma nação indispensável à qual o mundo contempla como o local mais seguro e confiável para investir".

Ontem à noite, ao fio do prazo fixado pelo Tesouro como o momento no qual não poderia garantir o pagamento de suas obrigações sem um aumento de teto de dívida, o Congresso decidiu autorizar as dotações orçamentárias para a Administração até o 15 de janeiro e elevar o teto de endividamento até o 7 de fevereiro.

Obama disse que os desacordos em matéria fiscal e orçamentária entre democratas e republicanos que levaram a esta situação prejudicaram famílias e negócios, algo que para os analistas poderia ser percebido em uma forte freada do crescimento.

"Não é uma surpresa que os americanos estejam totalmente cansados da política de Washington", disse o presidente, que sem nomeá-los diretamente criticou a postura de imobilidade do grupo ultraconservador Tea Party.


O presidente americano lembrou que para mudar as políticas de despesa e reformas como a da saúde, que Obama promoveu e que os republicanos rejeitam, "deve-se ganhar eleições" e não se pode "quebrar" as normas que criaram os fundadores do país.

"Devemos deixar de prestar atenção aos grupos de pressão, blogueiros, locutores de rádio e ativistas profissionais que se beneficiam do conflito e focarmos na maioria dos americanos que nos mandou aqui (para governar)", assegurou.

Como nova prioridade, o presidente tem como objetivo conseguir, antes de se esgotar os novos prazos, um plano fiscal e orçamentário a longo prazo.

"Não há razões pelas quais não possamos governar de maneira responsável apesar de nossas diferenças, sem ter de tropeçar de crise em crise, todas fabricadas", asseverou Obama.

"Não deveríamos enfrentar este processo de criar um novo orçamento (que o Congresso não concorda há mais de quatro anos) como um exercício ideológico, cortando por cortar", acrescentou.

Além disso, o presidente assinalou a reforma migratória, que foi adiada por esta crise, e a lei agrária como outras de suas prioridades legislativas mais urgentes.

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