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EUA autoriza dose reforço de J&J e Moderna (e mistura de vacinas)

Agência reguladora dos EUA também autorizou esquema vacinal com dois imunizantes diferentes, o que já acontece no Brasil e na Europa

 (HAZEM BADER/AFP/AFP)

(HAZEM BADER/AFP/AFP)

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Carolina Riveira

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 19h11.

Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 19h45.

A FDA, agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, autorizou na noite desta quarta-feira, 20, a dose de reforço das vacinas de Moderna e Janssen, da Johnson & Johnson.

Até agora, somente a Pfizer tinha uma dose de reforço autorizada pela FDA, o que ocorreu em setembro.

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Outro destaque no anúncio da FDA foi a autorização de uma "mistura" de imunizantes no esquema vacinal dos americanos, o que já é permitido no Brasil e em uma série de países europeus.

  • No caso da Moderna, a autorização da FDA é para uma terceira dose;
  • Os grupos que receberão reforço são os maiores de 65 anos ou com doenças graves;
  • Para a Janssen, que já funciona com dose única, a agência autorizou uma segunda dose;
  • Neste caso, o reforço é recomendado para todos, independentemente da idade.

No caso da vacina da Janssen, os 15 milhões de vacinados têm recomendação de tomar a dose de reforço dois meses após a vacinação. Para a Moderna, o intervalo é de seis meses.

A vacina da Moderna, como a da Pfizer, usa tecnologia do chamado RNA mensageiro.

Vacinação heterogênea

Com a autorização para a mistura das vacinas, a dose de reforço poderá, portanto, ser de uma marca diferente da primeira.

Um painel de conselheiros da FDA já havia recomendado nas últimas semanas que os reforços fossem oferecidos.

Os primeiros estudos têm mostrado que as doses extra podem oferecer proteção adicional e efeitos colaterais parecidos aos das primeiras doses.

Na outra ponta, organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm pedido para que países desenvolvidos e de renda média ampliem os esforços para levar mais vacinas a países pobres.

Ao todo, quase metade da população mundial tomou ao menos uma dose, mas essa taxa é de só 3% nos países classificados como pobres.

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