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FBI busca ajuda do público para encontrar motivo do massacre

O vice-xerife disse que investigadores analisaram, sem nenhum sucesso, mais de mil possibilidades buscando pistas para o massacre em Las Vegas

Las Vegas: o atirador não deixou uma carta de suicídio, manifesto, gravações ou mensagens nas redes sociais (Steve Marcus/Reuters)

Las Vegas: o atirador não deixou uma carta de suicídio, manifesto, gravações ou mensagens nas redes sociais (Steve Marcus/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de outubro de 2017 às 21h10.

Las Vegas - Policiais desorientados e agentes do FBI, ainda sem um motivo claro para o massacre de 58 pessoas em Las Vegas por um atirador solitário há cinco dias, apelaram ao público nesta sexta-feira para apresentar qualquer informação que possa ajudar a solucionar o mistério.

O vice-xerife do Condado de Clark, Kevin McMahill, disse que investigadores analisaram, sem nenhum sucesso, mais de mil possibilidades buscando pistas para o que pode ter levado um rico aposentado de 64 anos com uma propensão a jogos de azar a realizar o ataque a tiros mais mortal da história moderna dos Estados Unidos.

O atirador, Stephen Paddock, atirou diversas vezes das janelas de sua suíte no 32º andar de um hotel contra uma multidão de 20 mil pessoas que frequentava um festival de música ao ar livre na noite de domingo e então se matou antes da polícia invadir o quarto.

Além das 58 pessoas mortas, quase 500 ficaram feridas, algumas por tiros, outras pisoteadas ou feridas ao buscarem proteção.

Diferentemente de muitos outros autores de ataques mortais em massa a tiros antes dele, Paddock não deixou uma carta de suicídio, manifesto, gravações ou mensagens nas redes sociais destacando sua intenção, de acordo com a polícia.

"Nós olhamos tudo, literalmente, para incluir a vida pessoal do suspeito, qualquer afiliação política, seus comportamentos sociais, situação econômica, qualquer possível radicalização", disse McMahill a repórteres. "Nós estamos analisando todos os aspectos desde o nascimento até a morte deste suspeito e deste caso".

McMahill reconheceu que o Estado Islâmico havia reivindicado repetidamente responsabilidade pelo ataque, mas disse que investigadores não haviam descoberto "nenhum nexo" entre Paddock e o grupo militante sediado no Oriente Médio.

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