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FBI acredita que atirador se radicalizou pela internet

Mas as autoridades não encontraram evidências de que o ataque tenha sido coordenado por um grupo do exterior, assinalou Comey


	FBI: o FBI confirmou que, durante o tiroteio, seu autor telefonou para os serviços de emergência para expressar sua lealdade ao Estado Islâmico
 (Jim Young / Reuters)

FBI: o FBI confirmou que, durante o tiroteio, seu autor telefonou para os serviços de emergência para expressar sua lealdade ao Estado Islâmico (Jim Young / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 15h25.

A polícia federal americana, o FBI, está convicto de que o autor do massacre na boate de Orlando se radicalizou através da internet, afirmou nesta segunda-feira seu diretor James Comey.

"Estamos altamente seguros de que o assassino se radicalizou, ao menos em parte, através da internet", afirmou Comey em uma coletiva de imprensa no dia seguinte ao tiroteio que deixou 49 mortos, mais o atirador, e 53 feridos, e que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

Mas as autoridades não encontraram evidências de que o ataque tenha sido coordenado por um grupo do exterior, assinalou Comey, confirmando o que anterioirmente disse o presidente Barack Obama.

O FBI confirmou que, durante o tiroteio, seu autor, Omar Mateen, telefonou para os serviços de emergência (911) para expressar sua lealdade ao Estado Islâmico, e que havia sido investigado antes seus contatos com um homem-bomba americano.

Mas Comey evocou uma confusão sobre as motivações de Mateen por seus comentários "incendiários e contraditórios", assinalando que os o atirador disse ter conexões familiares com a Al-Qaeda e outros vínculos com o Hezbolah e grupos adversos ao EI.

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